Redação #1250334
Previsão: 10/11/2022
Durante a Segunda Guerra Mundial, ocorrida de 1939 a 1945, a população alemã, em destaque os seguidores de Adolf Hitler, acreditavam que os cidadãos de seu país eram superiores em relação ao restante da população mundial, o que incentivou o início de uma campanha de perseguição de poços considerados "inferiores", resultando no genocídio de milhões de pessoas. Apesar da evolução social e tecnológica, atualmente é possível observar semelhanças entre os discursos de ódio financiados pelos nazistas e os ataques preconceituosos que acontecem nas mídias sociais, situação inflacionado pela impunidade relacionada ao anonimato e o desrespeito a liberdade de expressão.
Em primeira análise, podemos destacar o alto índice de casos de assédio e violência virtual que não são registrados e investigados, graças aos perfis anônimos criados para infligir esses ataques. Desse modo, mesmo que a segurança da população seja um direito garantido na Constituição Brasileira, a impunidade em relação a esse tipo de crime aumenta o número de crimes semelhantes e a sensação de insegurança nos usuários.
"Posso não concordar com uma palavra do que você está dizendo, mas defenderei até a morte o seu direito de dize-lo.", essa foi uma declaração de Voltaire, pensador iluminista que defendia o direito à liberdade de expressão do indivíduo. Na sociedade vigente, a liberdade de expressão é garantida por lei, porém, em contrapartida, muitas pessoas acabam abusando desse direito para discriminar e atacar outros indivíduos.
Infere-se, portanto, que o Estado deve criar políticas públicas que garantam a proteção dos usuários, de modo que possam afirmar a eficiência de suas leis. Assim como a criação e implementação de projetos que visem a educação digital nas escolas, com a finalidade de conscientizar e educar as futuras gerações acerca do mundo virtual e da liberdade de expressão, evitando uma nova geração que venha a pensar como "seres humanos superiores", e que respeite o meio em que vive.
-