Redação #1100029
Previsão: 10/08/2022
De acordo com Aristóteles " a base da sociedade é a justiça ". Entretanto o contexto do Brasil no século xx1 contraria-o, uma vez que a intolerância religiosa, demonstra-se como uma questão de injustiça na sociedade brasileira. Com efeito, a solução do problema pressupõe que se combata não só a invisibilidade dos indivíduos de distintas religiões, mas também a omissão do estado.
Diante desse cenário, a falta da liberdade religiosa fragiliza a dignidade humana dos cidadãos, que fazem parte de outras religiões, além da religião cristã. Nesse sentido,a Declaração Universal dos Direitos humanos-promulgada em 1948 pela ONU-assegura que todos os indivíduos fazem jus a direitos básicos, como a liberdade de expressar suas próprias crenças. Ocorre que,no Brasil as vítimas da intolerância religiosa estão longe de vivenciar este benefício. Assim, se estes indivíduos continuarem tratados como invisíveis, os direitos firmados pela Onu em 1948 serão privilégios.
Ademais,a indecisa estatal inviabiliza o combate da intolerância religiosa. A esse respeito, o sociólogo Hegel defende a ideia de que o estado deve proteger"seus fil hjos". Todavia,a falta de liberdade de crenças religiosas, evidencia que o Poder Público brasileiro se mostra incapaz de amparar seus cidadãos, na medida em que esses indivíduos sofrem discriminação, podendo ser agredidos de forma física ou psicológica, o que representa um grave problema.
Em síntese,medidas devem ser tomadas a fim de mitigar a discriminação no meio religioso. Nesse sentido, as escolas devem ensinar a respeitar e entender a crença de cada indivíduo, por meio de projetos pedagógicos, como palestras. Essa iniciativa terá a finalidade de romper a inércia do Estado e garantir que o tratamento digno,previsto pela ONU,deixe de ser,em breve,uma utopia no Brasil.
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