Redação #1099577
Previsão: 05/08/2022
Desde a Revolução Industrial, quanto mais facilidade e modernidade as máquinas forneciam para os donos das fábricas, melhor e com o avanço da tecnologia surgiu o plástico. No entanto, o que era solução, hoje é problema, e discute-se caminhos para a reduzir o consumo de plástico no Brasil. Dentre os agravantes estão a facilidade encontrada no mercado e a falta de incentivo a reciclagem desse material.
Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que a principal problemática está no baixo custo que o plástico é difundido, isso se deve à facilidade que ele propôs para a vida das pessoas, principalmente no que diz respeito aos descartáveis, seu baixo valor de compra e facilidade em encontrá-lo. Nesse sentido, o documentário Lixo Extraordinário mostra a realidade de um aterro sanitário, no que seria para muitos o fim do ciclo do consumo, é mostrado a super lotação do local e a preocupação com os ítens que levam anos para se decompor.
Além disso, segundo reportagem divulgada pelo G1, o Brasil é o país que mais recicla latas de alumínio no mundo, chegando à mais de 98%, isso deve-se ao alto valor agregado que o material tem para o mercado. Em contra partida, há um baixo incentivo, monetário, fiscal e governamental, para a reciclagem do plástico no país, o que não atrai interesse das cooperativas, e tão pouco para quem depende deles para sobreviver.
Portanto, medidas se fazem necessárias para reduzir o consumo de plástico no Brasil. É dever do poder legislativo, a criação de leis para um alta taxação de produtos de uso descartáveis plásticos, que podem ser substituídos com facilidade, de modo a fazer as famílias repensarem sua compra. É também dever deste poder, o incentivo financeiro e tecnológico à estas empresas, criação de substitutos biodegradáveis para substituir os taxados. São medidas a médio prazo, que visam a redução do consumo e deixar para o dia a dia só as soluçõs das tecnologias criadas antigamente.
Rio Claro - SP