Redação #1039153
Previsão: 02/06/2022
É fato que a educação, no Brasil, não é prioridade para o governo, já que os professores possuem baixos salários, o diploma não é valorizado e, recentemente, foi anunciado o corte de verbas e o futuro incerto das universidades federais brasileiras. Infelizmente muitos estudantes vão para o exterior por acreditarem que a infraestrutura das universidades é ruim e o corte no orçamento desmotiva, não só alunos, mas também, professores e funcionários.
Grande parte dos estudantes encerram os estudos ao final do Ensino Médio, pois não se sentem motivados à continuar e ingressar em uma universidade. Segundo a Andifes o orçamento das universidades caiu mais de 5 milhões de 2014 até 2021. A desvalorização do diploma também é um fator desmotivante, Renato Albani, por exemplo, é engenheiro, contudo trabalha como comediante, já que não houve estrutura de apoio para ele. Tristemente, esse cenário é realidade para muitos recém formados de universidades federais.
Os cortes nas verbas faz com que os funcionários tenham seus privilégios negados, podendo gerar greves. Segundo uma matéria do "G1", o Ministério da Educação anunciou que liberou 2,59 bilhões, em maio de 2021, para as universidades. O presidente da Andifes, Edward Madureira Brasil, afirma que esse recurso não é suficiente para manter as universidades até o fim do ano. Dessa forma despesas como água e luz, que são itens básicos para o funcionamento da faculdade, não poderão ser pagos.
Em virtude dos fatos apresentados percebe-se a necessidade de investimento na educação brasileira, por meio da eleição de representantes que se importem com o futuro do país e que faça o devido investimento nas universidades. Um país cuja educação é bem financiada é um país de futuro promissor, se a população estiver bem educada ela gera: menos lixo, mais emprego, mais lucro e muitos outros benefícios que o simples ato de valorizar a educação traz.
Araruna - PR