Redação #1025064
Durante o período colonial na índia,foi implantado o sistema de castas, um modelo de organização social onde os indivíduos passaram a ser dividos em categorias que definiam seu valor e importância social gerando marginalização intensa.Nesse viés,embora o contexto e época diferirem, na contemporaneidade do Brasil, a estratificação social é também uma realidade, visto que além de implicar em repressões até por orgão governamentais é um problema com raízes intrísecas na sociedade.
Em primeiro plano,é relevante abordar as consequências severas que a intolerância oriunda das desigualdades socioeconômicas podem causar.No filme "Cidade de Deus" é retratado as agressões e opressões que determinados grupos sofriam pela polícia local que teoricamente deveria assistênciá-los.Nesse sentido, nota-se que a crítica da obra é coerente ao cenário atual, já que a violência por instituições de autoridade são geralmente manifestações do preconceito e marginalização das camadas mais pobres da população,explicitando a seriedade da questão.
Outrossim,é importante debater os fatores que levam
à discriminação social.Segundo o filósofo brasileiro Ricardo Tim Souza, toda violência tem origem na negação da alteridade, ou seja, desconsiderando a humanidade do outro.Dessa forma percebe-se que o preconceito e segregação que pessoas tidascomo de classes socias mais baixas sofrem,resultam da invalidação da individualidade e naõ reconhecimento do sujeito como um cidadão detentor de direitos,evidenciando a importãncia de buscar meios para solucionar a problemática.
Portanto,cabe ao Ministério da cidadania-responsável pelo desenvolvimento social do país-criar mecanismos e políticas que condenem atos preconceituosos, por meio de maior fiscalização dos orgãos policiais,a fim de minimizar os efeitos dessa marginalização social.Além disso é dever do Governo Federsl investir em programas para reduzir essa desigualdade socioeconômica, afastanto o cenário brasileiro do colonial indiano.
Ananindeua - PA