Redação #1024522
Previsão: 16/05/2022
Chimamanda Adichie afirma que a mudança "status quo"_ o estado das coisas _ é sempre penosa. Nessa perspectiva, percebe-se tal dificuldade de mudança no aquecimento global e na emissão de gases de efeito estufa, que atinge todos os seres vivos habitados na terra. Então, deve-se traçar estratégias a partir da atuação nas causas do problema: o silenciamento e a ineficiência governamental.
Nesse cenário, primeiramente, percebe-se o silenciamento presente no problema. Foucaut explica a estratégia de silenciar determinados assuntos para que estruturas de poder seja mantidas. De fato, o silenciamento mantém tais estruturas por meio da emissão de gases de efeito estufa, visto que a agricultura se beneficia com a problemática citada, que acarreta o desmatamento. Assim é preciso diálogo massivo sobre o problema, mesmo que ele venha a reconfigurar tais estruturas.
Em paralelo, a inércia estatal é um entrave no que tange ao problema. Para Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Porém, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto ao aquecimento global e a emissão de gases de efeito estufa, visto que o governo não está cumprindo com seu papel, permitindo o desmatamento e a poluição do meio ambiente, pois eles também se beneficiam dos lucros das empresas envolvidas. Assim, para que tal bem-estar seja usufruído, o Estado precisa sair da inércia em que se encontra.
Portanto, é indispensável intervir sobre o problema. Para isso, a mídia de massa, deve criar um programa sobre as consequências do aumento do aquecimento global e da emissão de gases de efeito estufa, por meio de entrevistas com o Ministério do Meio Ambiente, a fim de reverter a falta de discussão que impera. Tal ação pode, ainda, ser divulgada por influenciadores digitais para que as pessoas tome conhecimento sobre as consequências graves desse empecilho. Paralelamente, é preciso intervir sobre a omissão governamental presente no problema.
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