Redação #1015623
Previsão: 06/05/2022
Segundo o sociólogo e economista Karl Marx, desde que o homem é homem a luta de classes se fez presente durante toda a passagem do tempo, isso se deu, obviamente, pela histórica opressão vivida por aqueles considerados "mais fracos". Nesse prisma destacam-se duas situações de tal preconceito, sendo elas os resquícios da época escravocata no Brasil, e o capitalismo como maior incentivador de tal aversão aos pobres.
Em primeira análise, vale ressaltar que a escravidão não acabou com a assinatura da lei Áurea, muito pelo contrário, nos dias atuais ainda se vê vestígios desses anos de sofrimento, como por exemplo a falta de oportunidades dadas à classe pobre, que geralmente é negra ou mestiça, o que por consequência afeta na falta de conhecimento e condições financeiras desses povos, que são empurrados para empregos com jornadas de trabalho abusivas e salários baixos, sendo muitas vezes explorados pelos seus patrões.
Atrelado a isto, temos os sussurros do capitalismo incentivando esse preconceito por meio da chamada meritocracia, que afirma que qualquer um pode chegar onde quiser se tiver esforço, o que, como visto anteriormente, muitas vezes não é o que acontece, tendo em vista que após dezenas de horas trabalhadas pelo subsídio, não sobra tempo para o proletariado investir em educação ou até no acúmulo do seu capital, por consequência sendo considerados como inferiores intectualmente por aqueles mais abastados.
Portanto, cabe ao estado que ampare e de o suporte necessário para as classes mais baixas, investindo em programas que visem a melhoria da qualidade de vida do povo pobre que atualmente atinge mais de 50% da população brasileira. Somente com a ascensão da classe com baixo poder aquisitivo o preconceito entre classes terá um fim.
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