Redação #980495
Previsão: 20/04/2022
Conhecida como cidadã, a Constituição Federal foi promulgado em 1988 com o dever de garantir os direitos de todos os brasileiros. Entretanto, ao se analisar a conjuntura brasileira, constata-se uma realidade distinta da premissa supracitada, pois o governo é negligente quanto aos caminhos para combater a violência urbana no Brasil. Dessa forma faz-se necessário intervir nessa questão, a qual é motivada não somente pela segregação econômica mas também pela segregação socioespacial e falta de infraestrutura.
Em primeira análise, evidencia-se a segregação econômica do Brasil. Sob essa ótica, uma pesquisa realizada pelo G1 aponta que 71% dos presos no ano de 2013, eram pessoas de baixa renda que foram condenadas por crimes urbanos como furtos e roubos. Dessa forma, podemos inferir que a maior parte da violência urbana é praticada por pessoas menos favorecidas.
Além disso, é notório a segregação socioespacial e falta de infraestrutura. Desse modo, a citação do filósofo e escritor Rousseau "A propriedade privada induz a desigualdade entre os homens… O homem é corrompido pelo poder e esmagado pela violência" torna-se uma verdade quase que indiscutível. Consoante a isso está o aumento da violência urbana no Brasil, pois cada vez mais o homem busca por algum meio de se estabilizar na sociedade e "conquistar" -muitas vezes por meios ilegais e violentos- seus direitos e riquezas.
Urge por conseguinte, a adoção de medidas que venham a ampliar os caminhos para combater a violência urbana no Brasil. Dessa maneira, cabe ao Estado realizar projetos sociais e melhorias na área educacional, por meio de propagandas e investimentos, a fim de diminuir demasiadamente as desigualdades e segregações sociais no Brasil. Somente assim a Constituição de 1988 poderá ter seu papel devidamente cumprido.
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