Redação #971716
Previsão: 18/04/2022
No livro "Rainha vermelha" Mary Barrow,protagonista,devido a suas péssimas condições de vida e insegurança alimentar acaba recorrendo a furtar para sobreviver.Fora da ficção,analogamente,essa é a realidade de muitos brasileiros,uma vez que há muitos desafios para combater a violência urbana no país,principalmente graças a insuficiência de ênfase dessa problemática.Sob essa ótica,cabe salientar a negligência governamental e a discrepância econômica entre os indivíduos como uns dos agravantes do revés.
Diante desse cenário,a priori,é importante destacar que o descaso governamental contribui para a violência urbana.À luz disso,é oportuno citar que cerca de 76% dos cidadãos acreditam que as crianças deveriam aprender sobre diversidade,equidade e inclusão desde a pré-escola.Entretanto,apesar disso,o governo não inclui esses temas nas instituições escolares,assim colaborando para a ignorância e continuidade da descriminação social e racial,uma vez que os educandários são responsáveis pela formação e contribuem para a mentalidade dos indivíduos.Logo, é notório o desleixo governamental e a necessidade de que ele saia dessa inércia para contribuir com a atenuação do imbróglio.
Ademais,em segundo lugar,vale mencionar que a desigualdade econômica está ligada a violência urbana.Nesse contexto, é essencial apontar que,segundo dados da ONU,entre os 100 países analisados o Brasil está em 2*lugar em má distribuição de renda entre sua população.Isso é ocasionado,principalmente,por causa da concentração de renda estar retida por poucos indivíduos e pela falta de oportunidade que aqueles que moram periferias possuem.De tal forma,que há uma periferização e marginalização dos sujeitos,sobretudo,jovens negros moradores de comunidades,o que ajuda no aumento da criminalidade e consequentemente a violência urbana.
Portanto,com o fito de que os brasileiros se distancie da obra "Rainha vermelha",ações devem ser tomadas.Dessa forma,cabe ao Estado,a instituição de maior importância do país,por intermédio do Poder Executivo,do MEC e do Ministério da Economia a realização de um projeto que fará um maior investimento nas escolas,através de verbas governamentais,e incluirá na carga horária das escolas a aprendizagem sobre diversidade,equidade e inclusão social,por meio de palestras.Além disso,o Estado também deve investir em políticas públicas,como moradia,saúde e trabalho,afim de criar mais oportunidades para moradores de regiões periféricas e desse modo amenizando as injustiças econômicas.
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