Redação #964536
Com o advento das Revoluções Industriais, a humanidade pôde aplicar novos meios para o seu desenvolvimento. Entretanto, nota-se que esse panorama histórico não se instalou isento de problemas, visto que a emissão exagerada de gases do efeito estufa, provenientes desde esse processo antrópico, ocasiona o tão temido aquecimento global. Logo, cabe ressaltar e avaliar os principais causas dessa problemática: a falta de um modelo de progresso sustentável e a negligência estatal.
Diante desse cenário, percebe-se que a insustentabilidade dos meios de produção é um sustentáculo para o aumento da temperatura global. Dessa maneira, sabe-se que, conforme o conceito de sustentabilidade, é de extrema importância que os homens busquem o equilíbrio entre o suprimento das necessidades e a conservação do ambiente. Todavia, esse molde ético é ignorado na realidade, o que configura sua quase inexistência nos processos industriais que sustentam a sociedade brasileira. Assim, vê-se que a resistência às práticas éticas ambientais pelas fábricas é uma causa grave desse impasse, pois contribui com a emissão de gases que absorvem a radiação infra-vermelha.
Ademais, depreende-se que a falta de comprometimento do Estado com a conservação ambiental corrobora diretamente para a problemática em questão. Dito isso, é factual que, segundo o artigo 225 da "Constituição Federal", o poder público tem o dever de resguardar o meio ambiente da degradação humana. Contudo, repara-se que essa premissa legislativa é discumprida quando o governo abandona as suas políticas ambientais, acarretando assim na destruição e contaminação da paisagem natural, e auxiliando no processo de agravamento do aquecimento global. Dessa forma, é imprencindível que os governantes parem de contribuir com esse acidente ecológico.
Em suma, é célere buscar formas de contornar toda essa situação. Desse modo, cabe ao Estado - órgão responsável pela preservação da natureza como um todo - estabelecer diretrizes que visem exaltar o modelo sustentável de produção, por meio de políticas públicas que auxiliem empresas a diminuirem a liberação de gases do efeito estufa, com o intuito de amenizar o problema do aquecimento global. Assim sendo, espera-se que o obstáculo seja superado e que o aumento da temperatura do planeta, iniciado com as Revoluções Industriais, possa ser controlado e amenizado.
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