Redação #964535
Previsão: 08/04/2022
Tema:A crise humanitária dos refugiados no século XXI
A lógica de William Gibson "O futuro chegou,só não está uniformemente distribuído",é uma máxima comprovada quando colocado em evidência a atual crise humanitária dos refugiados;uma vez que muitas dessas pessoas se encontram em uma situação precária,principalmente devido às más condições e descaso em acolher e incluir esses indivíduos na sociedade.Sob essa óptica,vale salientar a ineficiência estatal e o preconceito como uns dos agravantes desse revés.
Diante desse cenário,a priori,é importante mencionar o descaso governamental em garantir boas condições de vida aos refugiados,de tal forma que grande parte deles se encontram em péssimas condições de moradia e trabalho.Essa situação ocorre,essencialmente,graças ao estado não assegurar que esses sujeitos aprendam,pelo menos,o básico da língua portuguesa,e além disso ao governo não ajudar na inserção desses indivíduos no corpo social e no mercado de trabalho.Assim,fazendo com que os refugiados não consigam se comunicar, e também com que não sejam incluídos na sociedade.Logo, é evidente a quebra do contrato social,teoria defendida por John Locke,já que o estado não assegura a toda população o bem estar e suas prerrogativas básicas,como o direito à comunicação.
Ademais, é oportuno citar Isaac Newton que afirma que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.Pensamento verídico quando apontado o preconceito racial e religioso que os refugiados sofrem,decorrente,substancialmente,da falta de informação sobre esses sujeitos e quais são suas prerrogativas asseguradas no país.O que é notório,quando destacado que segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados(Acnur) 20% dos estrangeiros refugiados no Brasil vêm procurando trabalho,mas sem sucesso.Isso ocorre,pois muitas pessoas não contratam esses indivíduos por preconceito ou porque acreditam que é ilegal contratar refugiados.
Portanto,medidas para que os refugiados sejam acolhidos e incluídos na sociedade são primordiais.Cabe ao Estado-já que é sua função manter o contrato social-por Intermédio do Poder Executivo e do Ministério da Economia o desenvolvimento de um programa que se responsabilizará a ensinar português aos estrangeiros refugiados,através da contratação de professores,que trabalharam em locais que o governo disponibilizará e serão pagos por meio de verbas.Além disso,os mesmo a gentes devem realizar campanhas de conscientização para combater o preconceito contra esses indivíduos e divulgar quais são seus direitos no país.Tudo com o fito de que a lógica de Gilson não seja a realidade dos brasileiros.
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