Redação #959013
A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo (5°), que todos são iguais perante à lei. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase, na prática, quando se observa a questão da mulher na ciência, dficultando, deste modo, a universialização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Numa análise, deve-se ressaltar desigualdade imposta às mulheres, como o não reconhecimento de sua contribuição a ciência da saúde, que esteve tão presente durante esse período pandêmico. Nesse sentido, a falta de reconhecimento do trabalho da mulher, acaba gerando ainda mais a desigualdade. Essa conjuntura, segundo o filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do "contrato social", já que o estado não cumpre a sua função de garantir que os cidadãos desfrutem dos mesmos direitos, como a igualdade, onde infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar o trabalho da mulher durante o período de pandemia, na qual obteve um grande papel na saúde. Segundo o IBGE, mulheres representam 65% dos mais de seis milhões profissionais atuantes no setor público e privado da saúde. Diante disso, percebe-se que a mulher está bem representada na área da saúde, porém deve haver mais igualdade salarial e reconhecimento. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a pendurar.
Deprende-se, portanto, a necessidade de combater esse obstáculo. Para isso, é imprescidível que o Ministério da Ciência e Tecnologia através de programas, tente beneficiar e reconhecer o trabalho da mulher na ciência da saúde, a fim de reduzir a desigualdade e a opressão. Assim se consolidará uma sociedade mais igualitária, onde o estado desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma John Locke.
BALSAS - MA