Redação #955489
Previsão: 25/03/2022
Durante a primeira guerra mundial,devido às crises e instabilidades,muito da dinânmica do corpo social mudou,dado que pela falta de homens para trabalhar nas fábricas as mulheres ocuparam eses postos,sendo este o primeiro passo da emancipação feminina rumo aos novos papeis de atuação social.Entretanto, apesar de tais fatos tenham sucedido há mais de um século, a mulher ainda não possui o devido reconhecimento por suas contribuições,visto que além de estar associado à ausência de representatividade midiática é também uma problemática não suficientemente trabalhado no Brasil.
Em primeiro plano, é interessante destacar a importância da representatividade feminina na ciência.Segundo a filósofa Djamila Ribeiro para que os direitos dos indivíduos sejam eficientemente igualitários é necessário identificar os mais diversos grupos como símbolos de enaltecimento e participação social.Dessa forma,percebe-se que negar uma decente valorização às obras e pesquidas femininas de cunho ciêntifico, significa também não alcançar a totalidade da cidadania.
Outrossim,vale ressaltar que a distinção de relevância por gênero direcionada à comunidade acadêmica como uma problemática séria e com sérias consequências.De acordo com Pierre Bordieu, a violência simbólica é aquela normalizada e aceita no meio social e cultural,ou seja, não diretamente ligada à agressões físicas mas sim estruturais.Nesse sentido, nota-se que o não reconhecimento correto ao papel feminino no mundo ciêntífico se caracteriza como um violência a esse grupo,tão nociva quanto qualquer outra, evidenciando a gravidade da questão.
Portanto,cabe à mídia-instrumento de demasiada abrangência no país-vincular os grandes feitos científicos de autoria feminina na imprensa, por meio dos princripais meios de comunicação, a fim de ampliar a relevância da atuação da mulher nessas áreas e cumilnando no maior eficiente reconhecimento de tal grupo social.
Ananindeua - PA