Redação #955337
Previsão: 25/03/2022
Sabe-se que menos de 10% dos membros da Academia Brasileira de Ciências é mulher. Diante da conclusão do filme "A vida e a história de Madame C.J. Walker" onde uma mulher negra vira empresária sem o mínimo de apoio, nem mesmo do marido, é notável a preocupação com os motivos pelo qual as mulheres não estão tendo o seu merecido reconhecimento. Nesse sentido, em virtude do preconceito ainda existente contra a figura feminina e da dificuldade passada na maternidade, surge um complexo problema na contemporaneidade.
Em primeiro plano, cabe ressaltar o preconceito vivido pelas mulheres na ciência da saúde. Segundo a escritora e poetisa Maya Angelou "o preconceito é uma fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível".Sobre essa lógica, há a diminuição da presença feminina em cargos importantes como a ciência. Por conseguinte, o quadro apresentado precisa ser alterado.
Ademais, é importante salientar a dificuldade que as mulheres passam no ramo científico, a maternidade. Várias biografias insinuam ter sido esse o motivo do apartamento da física e matemática Mileva Marić do primeiro escalão da ciência. Sob esse viés, tem-se como consequência o afastamento das mulheres da ciência.
Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Para isso é preciso que o Estado juntamente com a Sociedade invista na igualdade de oportunidades, para que o direito à participação das mulheres seja realizado, por meio de campanhas que cheguem até elas e às influenciem, a fim de aumentar o número de mulheres na ciência tendo o seu devido reconhecimento. A partir dessas ações, poderá-se consolidar um Brasil menos preconceituoso e que valorize os conhecimentos femininos, dando o seu devido valor.
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