Redação #953043
Previsão: 24/03/2022
Segundo a Lei da inércia, de Newton, a tendência de um corpo é permanecer parado quando nenhuma força é exercida sobre ele. Fora da física, é possível perceber a mesma condição no que concerne ao problema da falta de reconhecimento da contribuição das mulheres na saúde no Brasil, que segue sem uma intervenção que o resolva. Nesse contexto, a aclamação do apoio das mulheres na saúde tem se tornado um desafio no Brasil e persiste devido, não só à falta de empatia, mas também à sensação de superioridade.
Mormente, ao analisar a aprovação da colaboração das mulheres na saúde por um prisma à falta de empatia, nota-se forte influência desse fator na problemática. Na obra "modernidade líquida" Bauman, defende que a sociedade atual é fortemente influenciada pelo individualismo. Essa tese pode ser observada de maneira específica na realidade brasileira, no que tange ao reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde. Tal liquidez que influi sobre a questão desse problema, funciona como um forte empecilho para sua resolução.
Além disso, outra dificuldade enfrentada é a questão da sensação de superioridade. A teoria da eugenia, defende o controle social por meio da seleção de aspectos considerados melhore. De acordo com essa perspectiva, haveria seres humanos superiores a depender de suas características. No contexto brasileiro atual, a noção eugênica de superioridade pode ser percebida na questão de reconhecimento da soma das mulheres na saúde no Brasil, cuja base é uma forte discriminação.
Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Como solução, o governo e a educação da saúde deve ter o direito e o respeito de reconhecer o quanto as mulheres trabalham à favor da saúde, a maioria dos trabalhadores na saúde são mulheres e essas mulheres contribuintes carece de reconhecimento em suas determinadas funções na saúde. Assim, os reflexos da Eugenia permanecerão nos livros de história, distantes da realidade brasileira.
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