Redação #948734
O Brasil, país continental sul-americano, é conhecido por sua abrangente cultura que varia a cada região que o compõe. Entretanto, esse panorama social vem sendo vilipendiado, devido a contínua perda de material científico-cultural. Desse modo, torna-se urgente analisar e discutir a principal causa e consequência dessa problemática: a negligência estatal e a privação do conhecimento da população sobre a sua própria história.
Diante desse cenário, observa-se que a falta de preocupação do Estado é um sustentáculo para a destruição de arquivos históricos. Nesse sentido, sabe-se que, segundo a teoria do "Contrato social", o governo deve resguardar os bens da nação, protegendo-os a qualquer custo. Em contrapartida, hodiernamente, nas terras tupiniquins, esse teorema não possui validade, uma vez que documentos notáveis sobre o passado do povo brasileiro viram cinzas em meio aos incêndios ocorridos nos tão degradados museus nacionais. Assim, combater esse escárnio governamental é necessário para a resolução do impasse.
Ademais, a negação do direito ao conhecimento sobre a ancestralidade territorial e cultural às pessoas é uma consequência direta desse desleixo estatal. Dessa forma, denota-se que, conforme o "artigo 215 da Constituição Federal", é de garantia de todos o pleno exercício e acesso às fontes de cultura nacionais. Todavia, essa premissa legislativa não se cumpre na realidade, visto que os santuários desses bens ficam à mercê do tempo e do esquecimento, ocorrendo, infelizmente, uma perda constante de resquícios que narram, do concebimento à modernidade, o modo de vida da Pátria. Logo, depreende-se que essa situação afasta a sociedade da sapiência sobre a crônica brasiliense.
Em suma, é célere buscar uma solução para esse obstáculo. É de incumbência do Estado, órgão responsável pelo cumprimento dos axiomas legislativos, promover a restauração de museus e centros de pesquisa, por meio de reformas e restaurações de registros e obras produzidas no Brasil, com o intuito de conservar as experiências vividas pelo povo ao longo do tempo. Dessa maneira, espera-se que essa barreira seja rompida e que, assim como na "Constituição Federal", o cidadão goze plenamente de seus direitos culturais.
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