Redação #939730
Ao chegar em São Paulo, é fácil reparar nas favelas ao redor. O Rio de Janeiro é muito conhecido por elas também. Sendo a única opção para aqueles que possuem baixa renda, a habitação nesses locais coloca em risco a vida de milhares de pessoas.
A desigualdade social é um dos principais fatores que influenciam a habitação brasileira. A favela de Paraisópolis, situada no Rio de Janeiro, ao lado do bairro Morumbi, é um claro exemplo de desigualdade. Enquanto os moradores do Morumbi possuem acesso ao serviço de saneamento básico e energia elétrica, os de Paraisópolis precisam conviver com os famosos "gatos" para ter acesso aos serviços citados.
Além disso, as favelas situam-se em locais de alto risco, sendo a maioria perto de morros e rios, podendo haver a possibilidade de deslizamentos e poluição em temporadas de chuva, não só como a violência enfrentada no dia a dia dos moradores. Sendo assim, a qualidade de vida dos moradores de favelas e regiões periféricas é consideravelmente afetada, visto que são abandonados por suas prefeituras e são excluídos dos direitos previstos na Constituição Brasileira, como o de saneamento básico e de moradia.
Deste modo, para que a questão da habitação no Brasil seja resolvida, podemos cobrar os poderes Executivo e Legislativo para que haja a melhor distribuição de renda a fim de combater a desigualdade social, além de pedir maiores investimentos aos programas sociais Minha Casa, Minha Vida e Auxílio Brasil. Assim, mais pessoas terão acesso a uma moradia melhor, tendo como consequência a melhoria da qualidade de vida, diminuição do risco de deslizamentos e poluição em regiões mais periféricas e o aumento do IDH do país.
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