Redação #742073
A linguagem em Libras é uma das oficiais do Estado brasileiro, utilizada por milhares de pessoas que a ensina ou que são deficientes auditivos. Entretanto, há ainda no Brasil desafios relacionados à inserção de surdos no sistema educacional, tanto na participação dos próprios nas instituições de ensino quanto na dedicação dos grupos sociais à aprender à se comunicar em libras.
Primeiramente, a dinâmica em escolas não é adaptada aos surdos, e por isso a presença dos mesmos é pouco vista no ambiente educacional. Apesar de garantidado na Constiruição Federal de 1988, o direto à educação não é acessível à todos. Infelizmente, deficientes auditivos que não se encaixam com a rotina escolar, que foi pensada para os demais, acabam muitas vezes desistindo de sua performance intelectual logo no ensino básico.
Por outro ponto de vista, o corpo docente poderia procurar aprender libras com a finalidade de melhor comunicação com seus estudantes e colegas surdos. Ou seja, não devemos apenas inserir deficientes nas rotinas dos demais, mas nos adaptarmos à deles também, a fim de que uma comunicação, e consequentemente um ensino mais efetivo por parte dos profissionais da educação esteja presente nas escolas, universidades e etc.
Portanto, cabe ao Ministério da Educação e da Cultura proporcionar uma reorganização da forma de ensino que temos hoje na maioria das escolas, além de ensinar aos estudantes, professores e pedagogos a segunda língua oficial do Brasil, Libras, através de aulas desta disciplina inserida na grade escolar. Assim, uma melhor relação entre a escola e o grupo deficiente auditivo será formada, incentivando-os a progredir com seus estudos e carreira, a fim de que os desafios encontrados hoje na formação de surdos no Brasil sejam superados a médio e longo prazo.
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