Redação #74161
Em virtude da colonização portuguesa, no século XVI, negros e africanos foram escravizados, não obstante, sofreram censura quanto aos costumes. Apesar de cinco séculos passados, hoje, ainda nota-se o preconceito a cultura afrodescendente, todavia é Mister salientar o discurso de apropriação cultural, haja em vista o não reconhecimento étnico e o símbolo histórico para os negros.
Por um lado, a internet facilitou a informação, mas restringiu a capacidade de reflexão. Uma vez que, os utentes são facilmente sugestionados por influenciadores digitais, de plataformas YouTube e Instagram, estes aludem o uso da cultura afro oriental, como tranças "box braids" e turbantes, apenas como forma estética, sem a ter acepção. Assim, desvalorizando o conceito que cada objeto carrega historicamente e enfatizando a música Cota Não é Esmola, de Bia Ferreira, "são nações escravizadas e culturas assassinadas".
Por outro lado, a ativista Nataly Neri propõe que apropriar-se de uma cultura sem considerar o contexto, a origem desta, é negar uma trajetória. Nesse sentido, a luta afro é a busca pelo respeito e reconhecimento dos antepassados, além de ser um símbolo de resistência, força e aceitação. Desta forma, é de suma relevância a conscientização dos indivíduos para que os valores permeiem na sociedade.
Portanto, diante do exposto, urge que medidas sejam tomadas. Logo, cabe as escolas em parceria com o Ministério de Educação e Cultura (MEC), ensinar o valor da cultura africana, por meio de aulas e disciplinas extra-curriculares, afim de progredir a sociedade e minimizar os efeitos negativos. Ademais, tange aos criadores de conteúdo, discutir acerca da apropriação cultural, por meio de vias digitais, no intuito de informar os usuários e compartilhar conhecimento, desse modo construindo uma sociedade harmoniosa.
Por um lado, a internet facilitou a informação, mas restringiu a capacidade de reflexão. Uma vez que, os utentes são facilmente sugestionados por influenciadores digitais, de plataformas YouTube e Instagram, estes aludem o uso da cultura afro oriental, como tranças "box braids" e turbantes, apenas como forma estética, sem a ter acepção. Assim, desvalorizando o conceito que cada objeto carrega historicamente e enfatizando a música Cota Não é Esmola, de Bia Ferreira, "são nações escravizadas e culturas assassinadas".
Por outro lado, a ativista Nataly Neri propõe que apropriar-se de uma cultura sem considerar o contexto, a origem desta, é negar uma trajetória. Nesse sentido, a luta afro é a busca pelo respeito e reconhecimento dos antepassados, além de ser um símbolo de resistência, força e aceitação. Desta forma, é de suma relevância a conscientização dos indivíduos para que os valores permeiem na sociedade.
Portanto, diante do exposto, urge que medidas sejam tomadas. Logo, cabe as escolas em parceria com o Ministério de Educação e Cultura (MEC), ensinar o valor da cultura africana, por meio de aulas e disciplinas extra-curriculares, afim de progredir a sociedade e minimizar os efeitos negativos. Ademais, tange aos criadores de conteúdo, discutir acerca da apropriação cultural, por meio de vias digitais, no intuito de informar os usuários e compartilhar conhecimento, desse modo construindo uma sociedade harmoniosa.
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Milena
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