Redação #740679
Postulado por Locke "O Estado é responsável pelo bem-estar coletivo. Entretanto, essa é uma realidade não posta em prática pelo corpo brasileiro. Assim, nota-se que a persistência da violência contra a mulher seja dada por insuficiência legislativa, e pelo receio de denunciar tal violência. Nesse âmbito, cabe avaliar os fatores que influêciam esse entrave e desenvolver soluções.
Em primeira análise, nota-se que a insuficiência legislativa é um imparse que vem prevalecendo, visto que o índice de mulheres que sofrem violência no Brasil vêm aumentando. Destaca-se, que apesar das leis estabelecidas para defender a integridade da mulher, existe ineficásia de execução por parte do Estado, ao passo que 88,6% dos processos que chegaram á Lei Maria da Penha não foram julgados. Sendo assim, é inadmisível que as leis continuem não sendo executadas de maneira precisa.
Sob outro viés o receio de denunciar é um âmbito de extrema delicadeza a ser tratado. Pois, verifica-se que as mulheres que veem sofrendo tais violências recebem constantes ameaças dos seus agressores, o que evidência no medo de expor o que se vive. Ademais, a música Um tapinha não dói" - Bonde do Trigrão- retrata o pensamento de tais agressores, visto que existe uma normalização da agressão física á mulher.
Portanto, medidas são necessárias para combater o imparse. É dever do Poder Judiciário fiscalizar com prudência as leis e medidas aplicadas ao corpo social, juntamente com o Ministério da Educação promovendo esclarecimento sobre o assunto abordado, com a finalidade de suspender essa persistência da violência contra a mulher.
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