Redação #740521
O desabamento da barragem do município de Mariana, em Minas Gerais, foi uma tragédia social mas também ambiental, já que acontecimentos como este aumentam a crise hídrica que o Brasil vem vivendo. A contaminação das águas e a diminuição da produção de energia hidrelétrica na região foram algumas das consequências.
Primeiramente, a contaminação das águas e o escoamento superficial, atenuados em centros urbanos, aumentam o estresse hídrico em âmbito nacional. Alagamentos e enchentes são notícias comuns nos jornais, especialmente nas áreas periféricas de São Paulo e Rio de Janeiro, onde a população menos favorecida é que primeiro sente o impacto. Assim, o abastecimento de mananciais e posteriormente de água potável diminui e não consegue suprir o grande contingente populacional.
Por outro ponto de vista, o fluxo de águas diminuído nas hidrelétricas afeta o bolso e a rotina das pessoas. As usinas hidrlétricas produzem mais de 80% da energia elétrica no País, e para suprir sua queda, outras fontes são utilizadas, encarecendo o processo. Em 2018, o governo adotou padrões de cores nas contas de luz para alertar a população quando o consumo de água estivesse ultrapassando o que as fontes usuais estavam aptas à oferecer. Infelizmente, tal medida não é suficiente para conter o problema.
Portanto, cabe aos Governos Estatais instruir a população das crises atuais e suas propostas de solução através de projetos na rede de ensino e publicidade instrutiva nas mídias. Cabe ao mesmo também garantir que os procedimentos em hidrelétricas estão de acordo com as leis e investir em seu aprimoramento, evitando assim que outros desastres como o trágico de Mariana venham à aconctecer, e possibilitando um fim ao problema hídirco.
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