Redação #740113
Ao longo de toda história brasileira, diversos entraves foram encontrados na tentativa de desenvolvimento no sistema de saúde pública da nação. Infelizmente, dentre eles, destaca-se, devido a sua recorrência na conjuntura hodierna, o baixo índice de doação de órgãos. Isso ocorre, seja pela negativa familiar do paciente declarado com morte encefálica, seja pela falta de conhecimento sobre as condições de saúde irreversíveis em que o mesmo se encontra, classificando-o como doador. A partir de uma análise desse impasse, percebe-se que essa problemática ainda configura um desafio a ser sanado.
Nessa perspectiva, acerca da lógica referente ao baixo índice de doação de órgãos no espectro brasileiro, é válido retomar o aspecto supracitado quando à negativa familiar nesse caso. Encarar a morte de um ente está longe de ser uma experiência fácil de lidar, entretanto, quando a causa do óbito é comprovada com muita eficácia, como é o caso da morte encefálica, é necessário que os familiares sejam informados que outras vidas podem ser salvas com a autorização da retirada dos órgãos concretizadas. Além de mantê-los informados sobre a parte clínica, é necessário também informá-los sobre o custo financeiro, que nesse caso, tem cobertura do Sistema Único de Saude (SUS).
Outrossim, não podemos deixar-se passar despercebido que a falta de conecimento sobre o estado clínico do paciente é um dos fatores para que a doação de órgãos não seja recorrente. Nessa lógica, é de suma importância evidenciar que quando há uma confirmação de morte encefálica, consequentemente o quadro é irreversível, ou seja, o organismo passa a depender de máquinas para o se funcionamento. Paralelo a isso, percebe-se que a falta de informação vem aumentando cada vez mais, resultando nos índices baixos e insatisfatórios. Dessa maneira, essa problemática urge ser solucionada.
Em suma, serão necessárias medidas capazes de mitigar a problemática. Ademais, compete ao Ministério da Saúde juntamente com o SUS, órgão responsável pelo atendimento público na saúde brasileira, investirem na publicidade através da televisão e das redes sociais, como propagandas e matérias, cujo objetivo é evidenciar a importância da doação de órgãos para salvar milhares de vidas. Isso deve ser feito com recursos liberados pelo Tribunal de Contas da União, órgão responsável por aprovar e fiscalizar feitios públicos.
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