Redação #739547
Embora a Constituição Federal de 1988 assegure o acesso à educação como direito de todos os cidadãos, é nítido que, na sociedade brasileira hodierna, não há garantia, principalmente no que se refere aos desafios para a formação de surdos no o brasil. Isso acontece devido à falta de insumos governamentais em instituições especializadas e a escassa democratização no âmbito escolar direcionado aos que necessitam de tratamentos corretos.
Em primeira análise, vale destacar que a má formação socioeducacional da sociedade, pode ser um fator que impessa de muitos governantes exercerem medidas para implementar e conduzir instituições de ensino que favoreçam deficientes - e principalmente auditivos-. Sob a perspectiva do filósofo John Locke, o Estado foi criado para assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos e proporcionar relações harmônicas. Entretanto, é notório o rompimento desse pensamento, visto que, devido à baixa atuação das autoridades, as instituições minoritárias são abandonadas. Destarte, fica evidente a ineficácia da administração pública na resolução dessa situação caótica.
Ademais, vale ressaltar a carência de acesso desses programas educacionais para todos é reduzida, e apresenta-se como outro desafio da problemática. Um exemplo disso é o difícil acercamento dos surdos no mercado de trabalho, devido à precária escolaridade -ou muita das vezes a ausência dela-, e ao preconceito inserido pela sociedade. De acordo com o político Nelso Mandella, "a educação é a arma mais poderosa do mundo". Logo, tudo isso retarda o combate dessa pauta, já que a falta de elaboração educacional contribui para a perpetuação desse cenário deletério.
Dessa forma, pode-se inferir que os desafios para a formação de surdos no Brasil é um tema relevante e que carece de soluções. Sendo assim, cabe ao Governo Federal, direcionar recursos por meio de construções de escolas com profissionais capacitados e especializados com o intuito de promover o acesso dos brasileiros com deficiência auditiva desde o início da vida escolar, mediante a contribuição das pessoas ouvintes, a fim de construir uma sociedade justa e menos estigmatizadas. Assim, os surdos poderão ter melhores formações acadêmicas, com mais inclusão e melhor qualidade de vida.
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