Redação #738471
Previsão: 27/07/2021
Sob a perspectiva filosófica de Confúcio, a cultura está acima da diferença social. Segundo os dados do IBGE em 2010, cerca de 168 mil pessoas moram no Estado de Amazonas. Embora seja uma conquista para o Estado, apenas 4,8% da população são povos indígenas. Nesse sentido, percebe-se a configuração de um delicado problema que emerge devido ao silenciamento e a insuficiência legislativa. Primeiramente, é preciso salientar que a insuficiência legislativa é uma causa latente do problema. A Constituição Federal de 1988 defende o direito pleno de qualquer cidadão. No entanto, tal premissa não é verificada, no que tange a questão do apagamento da cultura brasileira, visto que, uma vez que, os brasileiros estão sendo nocauteados com o apagamento de suas origens, o que de diz o contrário do que a Constituição propaga. Assim urge colocar os constitucionais em primeiro lugar, para a resolução desse impasse.
Em segundo plano, o silenciamento vem sendo um desafio para o problema. Para Foucault, na sociedade pôs-moderna, muitos temas são silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas. Diante disso, nota-se um lacunem torno da invisibilidade do problema, no que tange ao apagamento dos povos indígenas, uma vez que, não é falado sobre isso, a falta de conhecimento da população aumenta, tornando sua resolução mais dificultada.
Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Para isso, o Poder Público deveria investir em novos museus e praças públicas propagando as origens brasileiras. Tal ação poderia ser divulgado em mídias de massa, por meio de, propagandas e anúncios em redes sociais, a fim de, que as pessoas entendam e principalmente, repeitem nossas origens enquanto cidadãos brasileiros. A partir dessas ações, os povos indígenas de todo país possam ser respeitadas devidamente.
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