Redação #736960
Durante o Império de Dom Pedro II, em 1857, foi criada a primeira escola de educação de meninos surdos. Não obstante, mais de 100 anos depois, ainda encontramos muitas dificuldades, o preconceito ainda está muito presente e a falta de conhecimento é alta.
Em Esparta, uma pólis grega, quando um invivíduo nascia com deficiência, ele era jogado de um abismo, pois os líderes da cidade o julgavam como incapaz de exercer alguma função na sociedade. Já no Brasil isso não acontece, mas ainda assim, percebemos muita desvalorização quando o assunto é mencionado. Como o mundo poderia ser melhorado para que todos pudéssemos ser tratados de maneira igual?
O artigo 5°. da Constituição Federal de 1988, defende o direito pleno de qualquer cidadão. No entanto, no que se refere aos desafios para formação educacional de surdos no Brasil, tal direito não tem sido assegurado, uma vez que, o correto seria que a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) fosse uma disciplina curricular obrigatória na educação, assim, tanto os professores quanto os alunos poderiam auxiliar na formação de surdos.
Evidentemente, além de ser necessário a inclusão do ensino de LIBRAS na grade escolar, é necessário que aja uma transformação na nossa mente. Devemos entender que todos temos alguma dificuldade, podemos não ter alguma deficiência física, mas ainda assim, chegaremos em um momento em que teremos alguns obstáculos para enfrentarmos. Precisamos de educação para um mundo melhor, mas também precisamos ter empatia para com o outro, só assim o mundo seria transformado em um lugar de igualdades.
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