Redação #736070
Ainda, no Brasil, há etnocídios, eliminação generalizada de uma etnia, isso inclui sua população e seus valores culturais. Tal questão social, hodiernamente, apresenta diversos entraves, dentre os quais devem ser destacados o etnocentrismo e o avanço do sistema capitalista. Assim, a situação deve ser melhor analisada e resolvida.
Em primeira análise, o apagamento cultural dos indígenas é resultado do etnocentrismo e sua supervalorização de costumes estrangeiros em detrimento dos nacionais. A banalização do mal, segundo Hannah Arendt, é acarretada por discursos de ódio contra determinado setor social, como o preconceito à população nativa brasileira. Dessa forma, esses indivíduos são marginalizados socialmente, e, tornam-se alvo de práticas violentas. Agrava-se esse fato, a apropriação cultural, ato comercial de dessignificar objetos, como as desrespeitosas fantasias no carnaval.
Com efeito, o capitalismo e sua incessante busca por lucro destroem a fauna e flora brasileiras. De fato, o avanço da agropecuária transfigura a paisagem e os povos da floresta. Em virtude disso, há migração dessas comunidades para a parcela segregada da cidade. Ilustra-se essse fato, na década de 90, em Brasília, o corpo de um indígena foi incendiado por jovens, verossímilo à banalização do mal.
Portanto, o etnocentrismo e a supremacia do lucro são fatores essenciais para o desaparacimento dessa cultura. Para minimizar os aspectos negativos dessa questão social, a escola, responsável pela formação do corpo social, deve adicionar à grade curricular aulas sobre a história indígena, a fim de valorizá-la. Isso pode ser feito por meio de convidados dessa etnia, que forneçam relatos para a desconstrução do etnocentrismo. Devido a esse contato, menos indivíduos terão preconceito. Somente assim, é possível alcançar o bem-estar social.
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