Redação #73499
O mundo está rápido. As informações fluem em pororoca contínua. Jovens estão sempre "antenados" em seus aparelhos, especialmente se ao entorno contiver adultos, professores ou gente que fala outra língua geracional. De mesmo modo, tais aparatos tecnológicos somado aos aplicativos de mensagem instantânea são utilizados para o registro de tudo e qualquer coisa além de funcionarem como uma barreira do meio externo para evitar pessoas e acentuar ainda mais a individualidade. Nesse contexto, se configura um problema de contornos específicos, em virtude das redes sociais e do narcisismo.
Em primeiro plano, é importante salientar que, com o nascimento e a rápida ascensão das redes sociais trouxe consigo importantes mudanças tanto boas como ruins. Embora, sejam elas facilitadoras de atividades, a sua utilização ganhou uma nova reconfiguração a qual propiciou que jovens evitem o contato com o meio externo aumentando o apreço pelo discurso direto, pela imagem e pela velocidade narrativa, encurtando o prazo para despertar o tédio. Ninguém ouve ninguém, tudo parece ter virado uma constante competição em que é preciso se superar todos os dias para ganhar alguma notoriedade, excluindo quase que de imediato aqueles que ficam abaixo da média, não possuir o celular do ano, não ter o tênis da moda é um sinal grave de que você não pertence a essa geração.
Outro fator determinante do problema é, a cultura do eu. Segundo o criador da psicanalise Sigmund Freud, o narcistas incidem sobre si mesmos a escolha do objeto de interesse, projetando sobre eles caraterísticas que são próprias de sua personalidade, buscando neles pontos que coincidam com sua forma de ser. Há muito tempo o indivíduo aceitava uma certa estrutura que lhe era dado, até o século XIX era comum o casamento arranjado, uma profissão herdada do pai, ou seja, a vontade do indivíduo era irrelevante a grande questão da contemporaneidade é a crença de que nossas escolhas produzem felicidade. Some a isso, o fato de que muitos pais hoje tem uma maior dificuldade em estabelecer limites pois isso implicaria um certo afastamento deles tudo isso contribui para um ser voltado a si, fazendo perder, portanto, a sociabilidade.
Em primeiro plano, é importante salientar que, com o nascimento e a rápida ascensão das redes sociais trouxe consigo importantes mudanças tanto boas como ruins. Embora, sejam elas facilitadoras de atividades, a sua utilização ganhou uma nova reconfiguração a qual propiciou que jovens evitem o contato com o meio externo aumentando o apreço pelo discurso direto, pela imagem e pela velocidade narrativa, encurtando o prazo para despertar o tédio. Ninguém ouve ninguém, tudo parece ter virado uma constante competição em que é preciso se superar todos os dias para ganhar alguma notoriedade, excluindo quase que de imediato aqueles que ficam abaixo da média, não possuir o celular do ano, não ter o tênis da moda é um sinal grave de que você não pertence a essa geração.
Outro fator determinante do problema é, a cultura do eu. Segundo o criador da psicanalise Sigmund Freud, o narcistas incidem sobre si mesmos a escolha do objeto de interesse, projetando sobre eles caraterísticas que são próprias de sua personalidade, buscando neles pontos que coincidam com sua forma de ser. Há muito tempo o indivíduo aceitava uma certa estrutura que lhe era dado, até o século XIX era comum o casamento arranjado, uma profissão herdada do pai, ou seja, a vontade do indivíduo era irrelevante a grande questão da contemporaneidade é a crença de que nossas escolhas produzem felicidade. Some a isso, o fato de que muitos pais hoje tem uma maior dificuldade em estabelecer limites pois isso implicaria um certo afastamento deles tudo isso contribui para um ser voltado a si, fazendo perder, portanto, a sociabilidade.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Wellington Barros
Coruripe - AL