Redação #731044
Na colonização do Brasil, os povos indígenas eram explorados, banalizados e não possuíam direitos. Entretanto, esse nefasto cenário pertsiste, visto que estão sendo apagados juntos com suas culturas. Nesse sentido, percebe-se a configuração de um delicado problema, em virtude do silenciamento e negligência governamental.
Dessa forma, em primeira análise, a falta de debate é um desafio presente na problemática. Dijamila Ribeiro explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Porém, há um silenciamento instaurado em relação aos povos indígenas, uma vez que tais povos não têm espaço de fala e não há pautas sobre o assunto nas mídias de massa, gerando o desaparecimento destes, além da desinformação da maioria dos brasileiros. Logo, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defende a pensadora.
Em paralelo, a insuficiência governamental é um entrave no que tange ao problema. De acordo com a Constituição Federal de 1988, prevê a garantia de terra aos povos indígenas assim como suas culturas. No entanto, estão sendo negligenciados, pois, não há preservação territorial, acessibilidade a direitos como : educação, mercado de trabalho, entre outros, excluindo assim a participação destes da formação social da história nacional. Para John locke, configura-se como violação do " contrato social", já que tais direitos parecem não sair do papel.
Portanto, é indispensável intervir sobre o problema. Para isso, o Poder Público deve investir em informações sobre as culturas e povos indígenas por meio de destinação de verbas, afim de que a população tome conhecimento. Tal ação poe, ainda, ser divulgada nas mídias sociais. E deverá criar um projeto de lei, no qual amplie diversas oportunidades educacionais e trabalhistas para estes, para que possa romper esse apagamento cruel.
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