Redação #726973
Previsão: 08/07/2021
No filme "um ato de coragem", Jonh se vê em desespero com a possibilidade da morte de seu filho, caso não encontre um doador, já que o coração do garoto não o manterá vivo por muitos dias. Nesse sentido tal premissa se faz presente no contexto brasileiro, vigente uma vez que há muita resistência na doação de órgãos, em razão da escassez de autorização familiar e de infraestrutura, configuram os maiores problemáticas desse pernicioso cenário.
Sob essa perspectiva, convém enfatizar que, grande parte das doações não prosseguem por carência de consentimento da família, de acordo com a associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), 43% das famílias não concordam com a transplantação.
Ademais, convém ressaltar que, a precariedade na estrutura hospitalares e a falta de profissionais especializados, provocam lentidão nas cirurgias, criando então enormes filas de esperas, outrossim, de acordo com a ABTO, cerca de 70% dos órgãos doados não são utilizados a tempo.
Com o objetivo de minimizar os problemas na doação de órgãos, é dever do Estado criar projetos, através de investimentos, que visem aumentar e adaptar infraestruturas hospitalares, além disto, cabe ao Ministério da Educação, criar mediante a verbas governamentais, campanhas nas escolas que informe os alunos sobre a importância da doação de órgãos e desmistifique o procedimento. Somente assim, será possível um sistema de saúde, igualitário e com pessoas informadas.
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