Redação #674809
Após o falecimento de uma pessoa, uma série de medidas são tomadas. Informar a família, encaminhar para o IML, organizar caixão, velório e sepultamento estão dentre as atitudes que devem ser tomadas em momentos como este. Quando os profissionais da saúde percebem que existem órgãos do falecido que estão em alto grau de qualidade para ser utilizado por outra pessoa, a família é informada sobre a possibilidade. Porém entra o dilema, autorizar à doação ou não?
Em virtude da falta de informação por parte de alguns familiares, uma vez que acham que seria uma falta de respeito com o falecido, a não autorização é certa. Mesmo que os profissionais expliquem e tentem convencer a família, incontestavelmente ela irá mudar sua decisão. Evidentemente também existem famílias que aceitam a doação de órgãos.
A série "The good doctor", apresenta em um de seus variados episódios o dilema de uma mãe sobre uma decisão, na qual os médicos pedem à autorização para usar o rosto de sua filha que havia falecido, e assim reconstituir o rosto de outra garota, que havia sido desfigurado em virtude de um acidente. A autorização é concedida e a cirurgia é um sucesso.
Diante do foi exposto acima, a informação e o diálogo com seus familiares sobre sua posição em relação à doação de órgãos é fundamental para ajudar não só quem necessita, mais também
à retirar o tabul imposto pela sociedade em relação à doação de órgãos.
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