Redação #652787
A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, o direito da ciência na alfabetização como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberando com ênfase na prática quando se observa o negacionismo da ciência em meio a uma pandemia, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante.
Em uma primeira análise deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para se combater o negacionismo da ciência. Nesse sentido, o próprio governo é contra a ciência e contra a vacina, fazendo com que pessoas leigas acreditem que a melhor opção seja não se vacinar contra um vírus presente no país há pouco mais de 1 ano.
Ademais, é fundamental apontar a falta de seriedade de pessoas com grandes cargos à frente do país, como impulsionador do negacionismo da ciência. Segundo a Folha de São Paulo, o atual presidente do Brasil se recusou a responder propostas sobre a vacina, deixando a Pfizer com mais de 10 e-mails sem respostas desde agosto de 2020. Diante de tal exposto, o atual presidente do país se tornou um inimigo da ciência e da vida brasileira. Hoje o país conta com um pouco mais de 450.000 mortes.
Depreende-se, portanto a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Estado de posicionem através de campanhas e projetos, apoiando a ciência e a vacina; demonstrando, também, luto pelas vidas perdidas desde agosto de 2020.
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