Redação #640737
Previsão: 16/06/2021
O ano era 1929 e os americanos recém-desempregados vendiam sas casas à 1 dólar em busca de não morrerem de fome. Essa situação repete-se no Brasil em crise pandemica de 2020 - 2021, mas de forma menos caótica, já que não vê-se pessoas oferecendo seus lares à 1 real, porém a situação ainda é muito traumática à sua economia subdesenvolvida. Pois a pandemia foi capaz de deixar o mercado de trabalho de cabeça para baixo. Ela colocou profissões em pedestais e nomeou outras como "não prioritárias", assim descartando vários trabalhadores.
Nesse contexto de crise global, os EUA, que aprenderam com seu passado, disponibilizou à partir de 2020, 1 trilhão de dólares para fazer um novo "Green New Deal". Ele distribuíu uma média de 1200 dólares ao mês para cada cidadão. O objetivo disso é dar o capital de giro às pessoas prejudicadas na pandemia, para economia não retardar. O Brasil, diante da mesma situação ofereceu apenas à alguns trabalhadores a quantia medíocre de 600 reais ao mês. Com a escassa renda, a melhor alternativa para os afetados com a crise foi a migração ao micro- empreendedorismo.
Esse ramo de pequenos empreendedores salvou muitos da pobreza em 2020. Pois com o fechamento de comércios, o desemprego cresceu de forma gráfica e a criatividade do povo deu origem a centenas de pequeas novas lojas e estabelecimentos informais de alimentação. Porém os profissionais da saúde nunca foram tão valorizados como agora. Assim vê-se de perto o palco de desigaldade e desvalorização de profissões entituladas como não prioritárias à saúde. Mas parece que o brasileiro esquece que ao barrar serviços e profissões de atuarem, ele protege a nação de morte viral, mas a deixa as margens da morte por fome.
Diante do exposto, evidencia-se uma nação com brasileiros desamparados pelos seus governantes. Para reverter essa realidade, cabe ao governo inspirar-se no presidente Biden e distribuir auxílios mais generosos ao seu povo. Porém como a dívida externa do Brasil ainda é muito grande, esse dinheiro precisaria ser o produto de impostos mais altos, que seriam pagos pela classe que não foi tão afetada pela crise. Assim, tanto o mercado de trabalho, quanto o mercado financeiro não saírão devastados quando a crise e a pandemia acabarem no Brasil.
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