Redação #640088
O mito da caverna, de Platão, descreve a situação de pessoas que se recusavam a observar a verdade
em virtude do medo de sair de sua zona de conforto. No entanto, fora da alusão, a realidade brasileira
caracteriza-se com a mesma problemática no que diz respeito ao negacionismo ciêntífico. Dessa
forma, a ineficiência estatal, aliada à má influência midiática, impedem o progresso de uma sociedade
bem estruturada.
A princípio, a questão estatal influi decisivamente na consolidação do problema. Conforme
Aristóteles, filósofo grego ateniense, a política deve ser articulada afim de alcançar o equilíbrio social.
Entretanto, no Brasil, a pós-verdade não encontra o respaldo político necessário para ser solucionado, o
que dificulta a resolução do problema.
Além do mais, ressalta-se que a má influência midiática também é promotora do óbice. De acordo
com Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertida em
mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover
debates que elevem o nível de informação dos indivíduos, influencia na consolidação desse empecilho.
Fica clara, portanto, a necessidade de ações para minguar a problemática. Assim, especialistas no
assunto, com o apoio de ONGs também especializadas, devem desenvolver práticas que revertam a má
influência das mídias sobre uma socieadade, cujo maior parte dos pensamentos são unilaterais. Tais
execuções devem ocorrer nas redes sociais, por meio da produção de vídeos que alertem sobre as reais
condições da questão. Ademais, a criação da #naoaosdicursosunilateraiscientificos para identificar a
campanha e ganhar mais visibilidade, com o fito de conscientizar a população sobre as consequências
do tratamento que determinados canais de comunicação dão ao assunto. Desse modo, talvez, o
universo do mito da caverna, de Platão permaneça apenas na ficção
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