Redação #639829
´´Tá Chovendo Hamburguer´´ é uma animação que alude aos experimentos de um cientista para produzir comidas com a tecnologia. Evoca atenção os momentos anteriores à atuação científica do protagonista, o qual sofria os dissabores da descrença da população com suas pesquisas e ,frequentemente, era desacreditado. Logo, respeitante à narrativa, o negacionismo científico também macula a realidade brasileira, posto que duas problemáticas persistem: a relativização da ciência e o surgimento de filosofias deturpadas sobre os feitos científicos.
A princípio, a banalização do conhecimento clínico, ou seja, a equiparação das áreas bioquímicas a algo desnecessário problematiza o avanço salutar. Tal acepção orquestra com a filosofia de Francis Bacon, o qual caracteriza a sabedoria como um propulsor para o poder, sem essa virtude, a sociedade perpassa a ignorância. Nesse viés, negar o conhecimento produzido pelas pesquisas é omitir a atuação de um poder, o qual seria útil para facilitar a cura e a higienização. Em vista disso, as frações da população brasileira que são desconectadas com a ciência são vítimas da falta democrática dessa cognição, bem como, não são informadas o suficiente, dois fatos produzidos pelo deficitário ensino nas escolas. Desse modo, torna-se mais fácil para mentalidade popular negar os fatores científicos e afirmar os achismos.
Outrossim, a presença de filosofias danosas aos feitos científicos burocratiza o progresso farmacêutico e medicinal no Brasil. Essa realidade contempla o aspecto filosófico da brincadeira juvenil ´´Telefone sem fio´´, a qual interpreta o caráter falsificatório dos diálogos, que de tanto repassados perante as pessoas, tendem a emitirem mensagem moldificadas e falsas. Nesse contexto, a transmissão de cognições fantasmagóricas a respeito das vacinas e dos antibióticos molda opinões aversas à ciência, algo prejudicial no atendimento médico no país. Sobre isso, os canais de comunicação responsáveis por tal impasse não poupam a transmissão de ´´Fake News´´ e outras postagens com conteúdos falsos, os quais são facilmente assimilados por pessoas que não possuem contato intimo com a ciência. Em suma, deve-se ilustrar os fundamentos verídicos da área científica para romper as nítidas linhas do ´´Telefone sem fio´´.
Portanto, compete aos agentes sociais sanar os obstáculos do negacionismo científico no Brasil. Para isso, o Ministério da Educação deve publicitar feiras estudantis nas ruas, com o acesso a livrarias móveis, mediante verbas estatais, pois democratizará o conhecimento, a fim de reduzir a relativização da ciência. Em eminência às prefeituras locais, propõe-se a projeção de anúncios científicos nas redes sociais, com a presença de universitários, por meio das mídias, posto que ampliarão a intimidade com a área bioquímica, com fins na reprodução da verdade nos espaços virtuais. Sem tais medidas, as animações continuarão escancarando a depreciativa trajetória da ciência no Brasil.
Sobral - ce