Redação #636870
Desde a escravidão, os negros eram vistos como inferiores aos brancos. Infelizmente é necessário dizer que a questão do preconceito racial não cessou e é constante na sociedade, uma vez que árduas são as discriminações que essa população enfrenta diariamente.
Após a libertação dos escravos, os negros foram jogados ao mundo sem quaisquer meios de se incluirem na sociedade. Percebe-se, portanto, que há uma forte exclusão social dessa minoria quando, na maioria das vezes, são destinados a subempregos como faxineiros ou vendedor, dificilmente inseridos em cargos de confiança e que lide diretamente com o público. Visto que os negros ocupam cargos que reforçam cada vez mais seus papéis na época da escravidão, são necessárias políticas governamentais que valorizem essa minoria sofrida, promovendo a igualdade de oportunidades entre quaisquer classes.
Apesar da existência do estatuto de igualdade racial que garante os direitos aos negros, além de uma poderosa lei que visa punir crimes resultantes de discriminação, a cultura do racismo ainda persiste. Logo, é importante que as vítimas desse ato maldoso denunciem em delegacias ou departamentos policiais, a fim de não somente proteger a si, mas toda a população negra que constantemente sofre por essa covardia.
Portanto, visto que o preconceito persiste de forma instada, ainda que passados 123 anos pós abolição, a luta contra esse mal não pode parar. Cabe ao poder público investir em políticas de inclusão dos negros na sociedade, de forma a reduzir a desigualdade social. Além disso, é importante o papel da família e escola, juntas, ao transmitir valores que estimulam o pensamento de igualdade apesar das diferenças pois, como diz a música Catedral, "somos todos iguais na chegada e na partida."
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