Redação #623861
Ao avistar o planeta do espaço, o astronauta russo Yuri Gagarin afirmou: "A Terra é azul". Vista do espaço, hoje, ela teria o mesmo aspecto; contudo, o recurso responsável por tal coloração encontra-se cada vez mais escasso. Trata-se da água, substância vital que tem sido utilizada de forma irracional no Brasil, culminando em crises hídricas de abastecimento. Acredita-se, todavia, que uma distribuição equânime da água, somada a políticas que combatam o desmatamento ilegal, reverteriam tal cenário incondizente com a abundância desse recurso no território nacional.
Em primeira instância, é imprescindível ressaltar que o problema brasileiro não é a falta de água, mas sim a sua má distribuição regional. O nordeste, por exemplo, lida com uma seca histórica cujas causas ultrapassam aspectos meramente ambientais e climáticos. A chamada Indústria da Seca nordestina é fruto da manutenção de um coronelismo local, que utiliza a água como moeda de troca para interesses políticos. Nesse sentido, reverter a crise hídrica requer mais que adoção de medidas básicas cotidianas, como evitar desperdícios e não poluir os cursos d'água, visto que, em alguns locais, apenas medidas estatais veementemente eficazes corrigiriam isso.
Não obstante, defende-se que preservar a Amazônia é primordial para garantir o abastecimento hídrico das demais regiões do país, especialmente, do sudeste e centro-oeste. Isso, pois, a evapotranspiração vegetal e os rios voadores da floresta equatorial geram a umidade que abastece, pluviometricamente, os outros estados nacionais. Portanto, para que o racionamento de água, a irregularidade no regime de chuvas e o baixo volume dos reservatórios deixe de ser a realidade brasileira, é necessário garantir a sobrevivência da flora amazônica, sobretudo no que tange o combate ao desmatamento ilegal visando a expansão agrícola.
Assim, é iminente o emprego de medidas que impeçam a manutenção da crise hídrica no país tropical. Para tanto, cabe ao Estado viabilizar obras de transposição de rios para abastecer, hidricamente, regiões de seca intermitente - conforme feito com o Rio São Francisco - através de Parcerias Público-Privadas (PPPs) com construtoras e empreiteiras nacionais. Ademais, o Instituto Itamaraty deve, em conjunto com ONGs ambientais, garantir que o Fundo Amazônico seja retomado, por meio de políticas diplomáticas com nações estrangeiras. Com isso, o capital pode ser aplicado no combate ao desmatamento ilegal na floresta, o que, consequentemente, regularia o regime pluviométrico nacional e evitaria a reemergência de crises hídricas.
Em primeira instância, é imprescindível ressaltar que o problema brasileiro não é a falta de água, mas sim a sua má distribuição regional. O nordeste, por exemplo, lida com uma seca histórica cujas causas ultrapassam aspectos meramente ambientais e climáticos. A chamada Indústria da Seca nordestina é fruto da manutenção de um coronelismo local, que utiliza a água como moeda de troca para interesses políticos. Nesse sentido, reverter a crise hídrica requer mais que adoção de medidas básicas cotidianas, como evitar desperdícios e não poluir os cursos d'água, visto que, em alguns locais, apenas medidas estatais veementemente eficazes corrigiriam isso.
Não obstante, defende-se que preservar a Amazônia é primordial para garantir o abastecimento hídrico das demais regiões do país, especialmente, do sudeste e centro-oeste. Isso, pois, a evapotranspiração vegetal e os rios voadores da floresta equatorial geram a umidade que abastece, pluviometricamente, os outros estados nacionais. Portanto, para que o racionamento de água, a irregularidade no regime de chuvas e o baixo volume dos reservatórios deixe de ser a realidade brasileira, é necessário garantir a sobrevivência da flora amazônica, sobretudo no que tange o combate ao desmatamento ilegal visando a expansão agrícola.
Assim, é iminente o emprego de medidas que impeçam a manutenção da crise hídrica no país tropical. Para tanto, cabe ao Estado viabilizar obras de transposição de rios para abastecer, hidricamente, regiões de seca intermitente - conforme feito com o Rio São Francisco - através de Parcerias Público-Privadas (PPPs) com construtoras e empreiteiras nacionais. Ademais, o Instituto Itamaraty deve, em conjunto com ONGs ambientais, garantir que o Fundo Amazônico seja retomado, por meio de políticas diplomáticas com nações estrangeiras. Com isso, o capital pode ser aplicado no combate ao desmatamento ilegal na floresta, o que, consequentemente, regularia o regime pluviométrico nacional e evitaria a reemergência de crises hídricas.
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VICTÓRIA MARIA AKEL LEOS OLIVEIRA
Araxá -