Redação #597404
Título: Darwin no EaD
26/04/2021
Segundo Charles Darwin, a seleção natural garante a sobrevivência dos mais adaptados ao meio. Isso ocorre, de modo análogo ao meio biológico, pois a continuidade dos trabalhos remotos no cenário pós-pandemia, promove a seleção dos indivíduos no mercado laboral por meio da exigência de adaptação ao novo cenário, além da intensificação do desemprego conjuntural e estrutural.
Primeiramente, vale ressaltar que a continuidade dos trabalhos remotos, gera a exigência de adaptação do ambiente doméstico às atividades laborais, promove a seleção natural dos trabalhadores. Isso decorre dos indivíduos conseguirem separar os entraves pessoais das suas ações remuneradas, ao separá-los fisicamente, contudo, ao deixá-los no mesmo ambiente, ocorrerá conflitos pela atenção do colaborador e, por conseguinte, menor produtividade. Esse cenário pode ser ratificado por meio da obra Perdida, na qual a protagonista não consegue realizar o seu trabalho dentro de sua residência, pelo fato de seu cônjuge não autorizar, o que a obriga criar um local longe de sua casa para exercer sua profissão. Desse modo, observa-se que, semelhante ao livro, os funcionários podem ser prejudicados pelo trabalho à distância, uma vez que haverá uma necessidade em gerenciar a vida pessoal com a laboral.
Ademais, nota-se que a manutenção das ações laborais à distância intensifica o desemprego conjuntural e promove uma adaptação forçada aos colaboradores. Isso ocorre porque cargos como auxiliares de serviços gerais, existem em função da necessidade de manutenção do ambiente de trabalho alocado pelas empresas e, como os funcionários exercem suas funções em casa, esses indivíduos são desligados das corporações. Essa realidade pode ser ratificada por meio do cargo de acendedor de postes, o qual foi obliterado com a chegada da eletricidade e, dessa maneira, as companhias demitiram esses profissionais. Desse modo, observa-se que a mudança de meio de trabalho, gera o desemprego conjuntural, análogo aos acendedores de poste, os quais tornaram-se obsoletos em comparação com a eletricidade.
Portanto, vê-se que a continuidade dos trabalhos remotos no cenário pós-pandemia, promove a seleção dos indivíduos no mercado laboral por meio da exigência de adaptação ao novo cenário, além da intensificação do desemprego conjuntural e estrutural. Diante disso, torna-se imprescindível que o Ministério do Trabalho em parceria com o Ministério da Educação, por meio do projeto Trabalha Brasil, realize o levantamento dos cidadãos desempregados, analisar as suas habilidades, orientá-los a cursos profissionalizantes adaptados à realidade remota, com o fito de reintegrá-los ao ambiente laboral e mitigar os impactos da seleção natural mencionada por Darwin. Assim, a longo prazo, os elementos serão realocados em cargos com maior imunidade e, por conseguinte, garantirá a adaptação deles ao meio.
Primeiramente, vale ressaltar que a continuidade dos trabalhos remotos, gera a exigência de adaptação do ambiente doméstico às atividades laborais, promove a seleção natural dos trabalhadores. Isso decorre dos indivíduos conseguirem separar os entraves pessoais das suas ações remuneradas, ao separá-los fisicamente, contudo, ao deixá-los no mesmo ambiente, ocorrerá conflitos pela atenção do colaborador e, por conseguinte, menor produtividade. Esse cenário pode ser ratificado por meio da obra Perdida, na qual a protagonista não consegue realizar o seu trabalho dentro de sua residência, pelo fato de seu cônjuge não autorizar, o que a obriga criar um local longe de sua casa para exercer sua profissão. Desse modo, observa-se que, semelhante ao livro, os funcionários podem ser prejudicados pelo trabalho à distância, uma vez que haverá uma necessidade em gerenciar a vida pessoal com a laboral.
Ademais, nota-se que a manutenção das ações laborais à distância intensifica o desemprego conjuntural e promove uma adaptação forçada aos colaboradores. Isso ocorre porque cargos como auxiliares de serviços gerais, existem em função da necessidade de manutenção do ambiente de trabalho alocado pelas empresas e, como os funcionários exercem suas funções em casa, esses indivíduos são desligados das corporações. Essa realidade pode ser ratificada por meio do cargo de acendedor de postes, o qual foi obliterado com a chegada da eletricidade e, dessa maneira, as companhias demitiram esses profissionais. Desse modo, observa-se que a mudança de meio de trabalho, gera o desemprego conjuntural, análogo aos acendedores de poste, os quais tornaram-se obsoletos em comparação com a eletricidade.
Portanto, vê-se que a continuidade dos trabalhos remotos no cenário pós-pandemia, promove a seleção dos indivíduos no mercado laboral por meio da exigência de adaptação ao novo cenário, além da intensificação do desemprego conjuntural e estrutural. Diante disso, torna-se imprescindível que o Ministério do Trabalho em parceria com o Ministério da Educação, por meio do projeto Trabalha Brasil, realize o levantamento dos cidadãos desempregados, analisar as suas habilidades, orientá-los a cursos profissionalizantes adaptados à realidade remota, com o fito de reintegrá-los ao ambiente laboral e mitigar os impactos da seleção natural mencionada por Darwin. Assim, a longo prazo, os elementos serão realocados em cargos com maior imunidade e, por conseguinte, garantirá a adaptação deles ao meio.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
Fernando Leonardo
Natal - Rn