Redação #596750
Título: O apagamento das culturas e de povos indígonas no Brasil
24/04/2021
A situação das nações indíginas no Brasil nunca foi confortável, desde a chegada dos portugueses e a implementaçao da colonização, deu-se início a um processo de extermínio físico e cultural, durando até os dias atuais. Tanto no passado quanto no presente, as motivações econômicas foram as principais causadoras dessa pulverização.
Nos primórdios da colonização no território brasileiro, antes da utilização da mão de obra de negros escravizados provenientes de várias regiões africanas, os povos originários foram obrigados a trabalhar nos engenhos de produção de cana-de-açucar, nesse momento, começa a eliminação dessa população, pois o modo de produção implementado no contexto mercantilista não fazia sentido para os indígenas, que resistiram guerreando, mas, não possuindo o poder bélico foram destroçados. Mesmo com a posterior proibição da escravização imposta pela Coroa Portuguesa, muitos continuavam a ser oprimidos e violentados, por varios motivos como: as chamadas guerras justas e as expedições de aprisionamento para trabalhos forçados, promovidas pelos bandeirantes no seculo XVII. Tudo isso e mais outras aberrações fizeram com que cada vez mais fossem reduzindo o número de povos originários, no território brasileiro.
No presente, o pouco que sobrou das várias populações ameríndias, é atacado por grileiros, pela expansão do agronegócio, mineradoras, cobiçando o pouco da terra destinada a esses grupos étnicos, pela Constituição Federal de 1988, fazendo persistir o interesse financeiro sobre o direito histórico e social dessas minorias.
Existem alguns caminhos que podem frear os anseios econômicos e impedir que apaguem de vez, o pouco que restou dos povos originários brasileiros. O primeiro caminho é o do voto, os interesses monetários possuem representação no Congresso Nacional, somente a eleição de pessoas comprometidas com as questões ameríndias, pode fazer frente ao lobby ruralista. Segundo, é a mudança na matriz econômica, o país necessita encontrar uma alternativa de produção, com intuito de cada vez menos depender de venda de comodities, pois esse negócio está intimamente ligado a expansão das fronteiras agrícolas, atingindo as terras destinadas aos índios. E por fim, o investimento em educação que leve as gerações atuais e futuras a uma nova mentalidade, forjada na pluralidade, diversidade e tolerância, levando a compreender que respeitar a cultura indígena é entender a construção da nação brasileira
Portanto, se evidencia na história do Brasil o massacre das nações que aqui habitavam primeiro, tal genocídio foi, e é motivado principalmente por um viés econômico. Para que não haja extinção por completo do pouco que resta, é urgente o engajamento político, social e educacional, pois os indíginas são uns dos constituidores dessa nação e têm o direito de existirem.
Nos primórdios da colonização no território brasileiro, antes da utilização da mão de obra de negros escravizados provenientes de várias regiões africanas, os povos originários foram obrigados a trabalhar nos engenhos de produção de cana-de-açucar, nesse momento, começa a eliminação dessa população, pois o modo de produção implementado no contexto mercantilista não fazia sentido para os indígenas, que resistiram guerreando, mas, não possuindo o poder bélico foram destroçados. Mesmo com a posterior proibição da escravização imposta pela Coroa Portuguesa, muitos continuavam a ser oprimidos e violentados, por varios motivos como: as chamadas guerras justas e as expedições de aprisionamento para trabalhos forçados, promovidas pelos bandeirantes no seculo XVII. Tudo isso e mais outras aberrações fizeram com que cada vez mais fossem reduzindo o número de povos originários, no território brasileiro.
No presente, o pouco que sobrou das várias populações ameríndias, é atacado por grileiros, pela expansão do agronegócio, mineradoras, cobiçando o pouco da terra destinada a esses grupos étnicos, pela Constituição Federal de 1988, fazendo persistir o interesse financeiro sobre o direito histórico e social dessas minorias.
Existem alguns caminhos que podem frear os anseios econômicos e impedir que apaguem de vez, o pouco que restou dos povos originários brasileiros. O primeiro caminho é o do voto, os interesses monetários possuem representação no Congresso Nacional, somente a eleição de pessoas comprometidas com as questões ameríndias, pode fazer frente ao lobby ruralista. Segundo, é a mudança na matriz econômica, o país necessita encontrar uma alternativa de produção, com intuito de cada vez menos depender de venda de comodities, pois esse negócio está intimamente ligado a expansão das fronteiras agrícolas, atingindo as terras destinadas aos índios. E por fim, o investimento em educação que leve as gerações atuais e futuras a uma nova mentalidade, forjada na pluralidade, diversidade e tolerância, levando a compreender que respeitar a cultura indígena é entender a construção da nação brasileira
Portanto, se evidencia na história do Brasil o massacre das nações que aqui habitavam primeiro, tal genocídio foi, e é motivado principalmente por um viés econômico. Para que não haja extinção por completo do pouco que resta, é urgente o engajamento político, social e educacional, pois os indíginas são uns dos constituidores dessa nação e têm o direito de existirem.
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CLAUDIO LUIZ FERNANDES PINHEIR
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