Redação #583046
O mundo vivencia uma crise em relação à doação de órgãos, o número de pessoas necessitadas de transplantes é excessivamente maior em relação à quantidade de pessoas dispostas a doarem órgãos. Tal problema ganha dimensões ainda maiores quando, devido à essa baixa disponibilidade, surge o tráfico de órgãos. Pesquisas revelam que até 2003, moradores do Recife iam até a África do Sul para venderem seus rins por volta de US$3 mil e US$10 mil de maneira clandestina. A partir disso, faz-se relevante analisar como a necessidade de doação de órgãos e o tráfico se relacionam nesse quadro desafiador que deve ser desconstruído.
Para maior compreensão do cenário deve-se notar como a pobreza está intimamente ligada ao tráfico, visto que os países com maiores índices de doação de órgãos são também os mais pobres. As populações carentes estão sempre buscando uma maneira de ganhar dinheiro para sustentar a si e à sua família, esse fator somado à pouca educação e orientação dada a esse setor da sociedade, torna esse público suscetível a caírem em golpes que levem, por muitas vezes, ao tráfico humano. Nesse contexto, ganha notoridade o pensamento de George Bernard Shaw que afirma: "A pobreza é a raíz de todo o mal."
Ainda nessa linha de raciocínio, outro fator determinante para o tráfico é a alta demanda de transplantes, cuja principal causa é a negativa familiar. Em 2018, em uma pesquisa, dados revelaram que 43% das famílias recusaram a doação de órgãos de seus parentes, após morte encefálica comprovada. A negação, conforme estudos apontam, ocorre principalmente pela falta de compreensão do diagnóstico de morte encefálica e por questões religiosas. Isso significa que há ainda muitos preconceitos e pensamentos a serem rompidos para que ocorra a doação de órgãos de forma legalizada.
Diante de tal cenário, é indispensável que medidas sejam tomadas. Para tanto, é imprescindível que a Organização Mundial da Saúde (OMS) atue incentivando que os países-membros, dando ênfase aos mais pobres, atuem na conscientização de suas populações sobre os requisitos para que ocorra doação de órgãos, promovendo campanhas de conscientização em diferentes veículos de mídia para que todos tenham acesso, a fim de diminuir o percentual de negação familiar. Além disso, é necessário que a OMS também cobre dos países a apresentação à família de documentos que comprovem o destino que os órgãos transplantados receberam, visando diminuir o tráfico dos mesmos. Com tais ações será possível obter maior controle sobre os transplantes e aumentar o número de doações, para que todos os necessitados de órgãos tenham suas demandas atendidas e mais vidas possam ser salvas.
Para maior compreensão do cenário deve-se notar como a pobreza está intimamente ligada ao tráfico, visto que os países com maiores índices de doação de órgãos são também os mais pobres. As populações carentes estão sempre buscando uma maneira de ganhar dinheiro para sustentar a si e à sua família, esse fator somado à pouca educação e orientação dada a esse setor da sociedade, torna esse público suscetível a caírem em golpes que levem, por muitas vezes, ao tráfico humano. Nesse contexto, ganha notoridade o pensamento de George Bernard Shaw que afirma: "A pobreza é a raíz de todo o mal."
Ainda nessa linha de raciocínio, outro fator determinante para o tráfico é a alta demanda de transplantes, cuja principal causa é a negativa familiar. Em 2018, em uma pesquisa, dados revelaram que 43% das famílias recusaram a doação de órgãos de seus parentes, após morte encefálica comprovada. A negação, conforme estudos apontam, ocorre principalmente pela falta de compreensão do diagnóstico de morte encefálica e por questões religiosas. Isso significa que há ainda muitos preconceitos e pensamentos a serem rompidos para que ocorra a doação de órgãos de forma legalizada.
Diante de tal cenário, é indispensável que medidas sejam tomadas. Para tanto, é imprescindível que a Organização Mundial da Saúde (OMS) atue incentivando que os países-membros, dando ênfase aos mais pobres, atuem na conscientização de suas populações sobre os requisitos para que ocorra doação de órgãos, promovendo campanhas de conscientização em diferentes veículos de mídia para que todos tenham acesso, a fim de diminuir o percentual de negação familiar. Além disso, é necessário que a OMS também cobre dos países a apresentação à família de documentos que comprovem o destino que os órgãos transplantados receberam, visando diminuir o tráfico dos mesmos. Com tais ações será possível obter maior controle sobre os transplantes e aumentar o número de doações, para que todos os necessitados de órgãos tenham suas demandas atendidas e mais vidas possam ser salvas.
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CATARINA FRIZZERA MUSSO
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