Redação #578674
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 30/04/2021
Previsão: 30/04/2021
O planeta constantemente é assolado por crises médico-sanitárias. Isso porque, em meio a guerras, pobreza, doenças e segregação, o direito à vida torna-se um produto, a medida em que, por exemplo, para os mais pobres o transplante de órgãos é questão de solidariedade e para os mais ricos, trata-se de uma importação, como fazem os países de primeiro mundo. Assim, por meio de uma luta de classes, cristaliza-se no Brasil uma dicotomia mortal frente à doação: solidariedade contra o capital.
A problemática é facilmente evidenciada nas políticas publicas atuais, já que a não-intervenção do estado (liberalismo político), satisfaz os desejos de uma elite econômica, marcada pelo conservadorismo e acesso à educação, fato documentado Darcy Ribeiro há decadas. Enquanto isso, o restante da população não tem acesso à informação necessária, portanto não conhece seus direitos e deveres, como por exemplo a necessidade de se autorizar (em vida) a doação de órgãos, o que cai bem à agenda genocida e discriminatória da elite aliada ao Estado, não sendo, portanto, de seu interesse a resolução do problema, cabendo tão somente à população reagir, como defendido por Marx.
De semelhante modo, a mesma lógica se aplica ao fim dado aos órgãos: o tráfico internacional bem como a importação "legal" apoiada pela elite mundial toma dos países pouco desenvolvidos a chance de uma saúde digna, como é o caso do Brasil, conhecido exportador de órgãos, enquanto falta à própria população. Esta outra face da dicotomia, no entando, revela apenas a ignorância de países pobres como o Brasil, que se sujeitam à exploração pós colonialista, cedendo recursos e vidas a troco de migalhas.
Frente à problemática, torna-se clara a necessidade de amenizar a dicotomia solidariedade-capital, seguindo os mesmos caminhos apontados por Darcy Ribeiro e Karl Marx em seus escritos. Primeiramente, cabe às organizações populares unir as comunidades, utilizando-se da educação política (generalizar o acesso às leis e sua compreensão), solução efetiva à medida em que crescerá a consciência do povo, eventualmente elevando seu poder e eficácia política, fenômeno marxiano comprovado. Por outro lado, comunidades internacionais como ONGs que combatem a exploração e o tráfico devem buscar o apoio de outras nações exploradas como o Índia e Africa do Sul, formando uma aliança para escancarar a situação, o que inegávelmente provocará reações internacionais, obrigando países como o Brasil a tomarem medidas, a fim de se proteger. Assim, ter-se-á muito amenizada a dicotomia da doação de órgãos no Brasil.
A problemática é facilmente evidenciada nas políticas publicas atuais, já que a não-intervenção do estado (liberalismo político), satisfaz os desejos de uma elite econômica, marcada pelo conservadorismo e acesso à educação, fato documentado Darcy Ribeiro há decadas. Enquanto isso, o restante da população não tem acesso à informação necessária, portanto não conhece seus direitos e deveres, como por exemplo a necessidade de se autorizar (em vida) a doação de órgãos, o que cai bem à agenda genocida e discriminatória da elite aliada ao Estado, não sendo, portanto, de seu interesse a resolução do problema, cabendo tão somente à população reagir, como defendido por Marx.
De semelhante modo, a mesma lógica se aplica ao fim dado aos órgãos: o tráfico internacional bem como a importação "legal" apoiada pela elite mundial toma dos países pouco desenvolvidos a chance de uma saúde digna, como é o caso do Brasil, conhecido exportador de órgãos, enquanto falta à própria população. Esta outra face da dicotomia, no entando, revela apenas a ignorância de países pobres como o Brasil, que se sujeitam à exploração pós colonialista, cedendo recursos e vidas a troco de migalhas.
Frente à problemática, torna-se clara a necessidade de amenizar a dicotomia solidariedade-capital, seguindo os mesmos caminhos apontados por Darcy Ribeiro e Karl Marx em seus escritos. Primeiramente, cabe às organizações populares unir as comunidades, utilizando-se da educação política (generalizar o acesso às leis e sua compreensão), solução efetiva à medida em que crescerá a consciência do povo, eventualmente elevando seu poder e eficácia política, fenômeno marxiano comprovado. Por outro lado, comunidades internacionais como ONGs que combatem a exploração e o tráfico devem buscar o apoio de outras nações exploradas como o Índia e Africa do Sul, formando uma aliança para escancarar a situação, o que inegávelmente provocará reações internacionais, obrigando países como o Brasil a tomarem medidas, a fim de se proteger. Assim, ter-se-á muito amenizada a dicotomia da doação de órgãos no Brasil.
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Israel Marcon
Ananindeua - PA