Redação #493171
É fato que, no Brasil, o número de gravidezes precoces e pessoas acometidas por infecções sexualmente transmissíveis é preocupante. Tal conjuntura se deve, sobretudo, à dificuldade de implementação da educação sexual no país. Atualmente, existem muitos perfis nas redes sociais que abordam o assunto, como por exemplo o "Ser.intime", página do instagram que promove a educação sexual por meio da interação com os seguidores, respondendo perguntas e fazendo posts sobre os temas mais recorrentes. Ainda assim, cabe ressaltar que, o tabu social que essa temática remete e a ideia de abstinência sexual na adolescência, dificultam o processo de educação sexual no Brasil.
Indubitavelmente, a maioria dos brasileiros evita assuntos sexuais no ambiente familiar, tanto pelo constrangimento quanto pelo pensamento de que não é necessária tal abordagem, principalmente se tratando de adolescentes. Essa censura se reflete nas instituições de ensino, que evitam desenvolver as propostas de lei que exigem a educação sexual na grade curricular.
Entretanto, a adolescência é a fase do descobrimento da sexualidade, logo, é comum que o desejo se manifeste. Sendo assim, achar que "tudo tem seu tempo" e proibir não é a melhor opção. Métodos contraceptivos devem ser apresentados, de forma que, caso o adolescente decida iniciar sua vida sexual, ele tenha conhecimento e responsabilidade sobre as possíveis consequências e como evitá-las.
Portanto, é de obrigação dos pais e responsáveis promover a educação sexual dentro do ambiente familiar, criando ambientes de diálogo e compreensão das necessidades de cada indivíduo, tornando o conhecimento acessível. Somado a isso, é de responsabilidade das mídias sociais impor políticas afirmativas que possibilitem que a sexualidade seja inserida nos ambientes de discussões, quebrando o paradigma da censura. Somente assim, teremos a educação sexual de qualidade e, consequentemente, a atenuação dos índices de IST e gravidezes precoces no país.
Indubitavelmente, a maioria dos brasileiros evita assuntos sexuais no ambiente familiar, tanto pelo constrangimento quanto pelo pensamento de que não é necessária tal abordagem, principalmente se tratando de adolescentes. Essa censura se reflete nas instituições de ensino, que evitam desenvolver as propostas de lei que exigem a educação sexual na grade curricular.
Entretanto, a adolescência é a fase do descobrimento da sexualidade, logo, é comum que o desejo se manifeste. Sendo assim, achar que "tudo tem seu tempo" e proibir não é a melhor opção. Métodos contraceptivos devem ser apresentados, de forma que, caso o adolescente decida iniciar sua vida sexual, ele tenha conhecimento e responsabilidade sobre as possíveis consequências e como evitá-las.
Portanto, é de obrigação dos pais e responsáveis promover a educação sexual dentro do ambiente familiar, criando ambientes de diálogo e compreensão das necessidades de cada indivíduo, tornando o conhecimento acessível. Somado a isso, é de responsabilidade das mídias sociais impor políticas afirmativas que possibilitem que a sexualidade seja inserida nos ambientes de discussões, quebrando o paradigma da censura. Somente assim, teremos a educação sexual de qualidade e, consequentemente, a atenuação dos índices de IST e gravidezes precoces no país.
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Leticia Ribeiro
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