Redação #47382
Título: Sem Título
29/07/2019
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 12/08/2019
Previsão: 12/08/2019
A biografia é um modo de contar a história de um período, de uma nação e, por conseguinte, do mundo, por meio da liberdade de explicar quem era ou é determinado indivíduo. Todavia, apesar de ser feita através de uma teórica liberdade, regularmente esta, para ser colocada em prática, acaba impedindo a liberdade do outro, assim perdendo a sua essência. Partindo desse viés, as biografias não autorizadas partem de uma noção unilateral do que é a liberdade, além da impunidade aplicada ao biógrafo, o que faz com que ele, ainda que não possua autorização, sinta-se livre para escrevê-las e publicá-las. Nesse sentido, se torna importante a análise a respeito das biografias não autorizadas no Brasil, visto que estão ligadas não só ao indivíduo, mas no que dele é um direito.
Aristóteles, ao desenvolver o conceito de ética, definiu que ela deve ser buscada sem exageros, isto é, sem interferir na busca do outro. Em paralelo, a busca pela liberdade de expressão, ao ser feita por um indivíduo que se preocupa apenas com a própria, acaba limitando ou erradicando a liberdade do outro, sendo, essa visão egoísta, uma questão na educação, a qual na teoria também é responsável por ensinar o que é o respeito. Em meio a isso, o biografado, ao ter a sua vida exposta, o que inclui possíveis informações que possam causar danos morais e psicológicos, tem a sua liberdade negada para autorizar algo que é sobre si, assim tendo a sua anulada para que outra sobressaia.
Em segundo plano, a impunidade que é entregue ao biógrafo, ainda que venha a causar danos consideráveis ao biografado ou aos seus herdeiros, é algo comum, sendo esta a responsável por fazer com que ele se sinta livre para definir alguém apenas por se tratar, em específico, de uma biografia. Através disso, o biógrafo, infelizmente, entende a punição por meio de leis ou multas como um empecilho na sua própria liberdade, mesmo que o que, de fato, as regem seja a ideia de liberdade mútua. Um exemplo disso são as biografias escritas por fãs de determinados cantores, que, por compreenderem a punição como um desrespeito a sua dedicação, acabam por tratá-los como objetos de devoção e não, como inclusive deveria ser, indivíduos que possuem uma liberdade que deve ser respeitada.
Sendo assim, devido a necessidade de liberdade ser bilateral e de uma maior rigidez em relação as leis quando ela anular-se em detrimento de outra, cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) assegurar que uma maior flexibilidade não seja dada, por meio de leis e multas, aos biógrafos em relação às biografias não autorizadas, assim permitindo com que a decisão do biografado seja previamente concedida e respeitada. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) deve, por meio de aulas e palestras, ensinar o que é a liberdade e o respeito, tendo como objetivo a não perturbação em relação aos possíveis biografados, tanto atuais quanto futuros, além da necessidade de entender os próprios direitos e o modo como não devem anular o de outras pessoas.
Aristóteles, ao desenvolver o conceito de ética, definiu que ela deve ser buscada sem exageros, isto é, sem interferir na busca do outro. Em paralelo, a busca pela liberdade de expressão, ao ser feita por um indivíduo que se preocupa apenas com a própria, acaba limitando ou erradicando a liberdade do outro, sendo, essa visão egoísta, uma questão na educação, a qual na teoria também é responsável por ensinar o que é o respeito. Em meio a isso, o biografado, ao ter a sua vida exposta, o que inclui possíveis informações que possam causar danos morais e psicológicos, tem a sua liberdade negada para autorizar algo que é sobre si, assim tendo a sua anulada para que outra sobressaia.
Em segundo plano, a impunidade que é entregue ao biógrafo, ainda que venha a causar danos consideráveis ao biografado ou aos seus herdeiros, é algo comum, sendo esta a responsável por fazer com que ele se sinta livre para definir alguém apenas por se tratar, em específico, de uma biografia. Através disso, o biógrafo, infelizmente, entende a punição por meio de leis ou multas como um empecilho na sua própria liberdade, mesmo que o que, de fato, as regem seja a ideia de liberdade mútua. Um exemplo disso são as biografias escritas por fãs de determinados cantores, que, por compreenderem a punição como um desrespeito a sua dedicação, acabam por tratá-los como objetos de devoção e não, como inclusive deveria ser, indivíduos que possuem uma liberdade que deve ser respeitada.
Sendo assim, devido a necessidade de liberdade ser bilateral e de uma maior rigidez em relação as leis quando ela anular-se em detrimento de outra, cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) assegurar que uma maior flexibilidade não seja dada, por meio de leis e multas, aos biógrafos em relação às biografias não autorizadas, assim permitindo com que a decisão do biografado seja previamente concedida e respeitada. Ademais, o Ministério da Educação (MEC) deve, por meio de aulas e palestras, ensinar o que é a liberdade e o respeito, tendo como objetivo a não perturbação em relação aos possíveis biografados, tanto atuais quanto futuros, além da necessidade de entender os próprios direitos e o modo como não devem anular o de outras pessoas.
Carregando as redações...
Aguarde um momento...
NNNNN MMMMMM
Canavieiras - BA