Redação #470037
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 03/02/2021
Previsão: 03/02/2021
Inegavelmente, a sociedade impõe estereótipos àqueles inseridos nela, seja a respeito de bens materiais, seja sobre o bem-estar físico e psicológico de um indivíduo. Nesse sentido, em meio à pandemia do coronavírus e, ainda, com a valorização da felicidade, tem se tornado cada vez mais difícil manter-se são - e, consequentemente, dentro dos padrões. Sendo assim, o estigma associado às doenças mentais representam um desafio à sociedade brasileira e às esferas públicas.
De início, importa salientar a importância das redes sociais na alienação dos indivíduos. Dessa forma, de acordo com as noções de Guy Debord, o homem vive em uma "Sociedade do Espetáculo", ou seja, tudo o que é feito, mostrado, absorvido ou produzido por ele está diretamente ligado à intenção de ostentar. Nas redes sociais, esse é o propósito: contribuir para a formação de um ideal utópico de vida perfeita. Desse modo, a má utilização desses meios de comunicação contribuem para a perpetuação de doenças mentais - como a ansiedade e a depressão.
Diante dessa perspectiva, o preconceito relacionado à instabilidade emocional é alimentado pela desinformação, tanto das vítimas, quanto daqueles que não enfrentam essa situação, o que pode gerar consequências graves. Um exemplo disso é sugerido na série "Thirteen reasons why" - presente na paltaforma da Netflix -, na qual a personagem principal, apesar de ter apresentado vários sinais de distúrbios psicológicos, comete suicídio, sem ter recebido qualquer ajuda. Dessa forma, é interessante frisar que a sociedade está se tornando um ambiente tóxico - disfarçado pelas redes sociais - e o resultado são pessoas e mentes doentes.
À luz do exposto, o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira não só é reflexo do ideal de vida utópico proposto pela Internet, mas também da falta de tratamentos eficientes e de informação disponíveis às vítimas. Portanto, cabe ao SUS (Sistema Único de Saúde) democratizar o acesso à tratamentos para pessoas com doenças psicológicas, disponibilizando atendimentos com psicólogos e psiquiatras, a fim de impedir que esses casos resultem em morte, como ocorrido na série "Thirteen reasons why". Assim, será possível construir uma sociedade mais saudável que a de Guy Debord.
De início, importa salientar a importância das redes sociais na alienação dos indivíduos. Dessa forma, de acordo com as noções de Guy Debord, o homem vive em uma "Sociedade do Espetáculo", ou seja, tudo o que é feito, mostrado, absorvido ou produzido por ele está diretamente ligado à intenção de ostentar. Nas redes sociais, esse é o propósito: contribuir para a formação de um ideal utópico de vida perfeita. Desse modo, a má utilização desses meios de comunicação contribuem para a perpetuação de doenças mentais - como a ansiedade e a depressão.
Diante dessa perspectiva, o preconceito relacionado à instabilidade emocional é alimentado pela desinformação, tanto das vítimas, quanto daqueles que não enfrentam essa situação, o que pode gerar consequências graves. Um exemplo disso é sugerido na série "Thirteen reasons why" - presente na paltaforma da Netflix -, na qual a personagem principal, apesar de ter apresentado vários sinais de distúrbios psicológicos, comete suicídio, sem ter recebido qualquer ajuda. Dessa forma, é interessante frisar que a sociedade está se tornando um ambiente tóxico - disfarçado pelas redes sociais - e o resultado são pessoas e mentes doentes.
À luz do exposto, o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira não só é reflexo do ideal de vida utópico proposto pela Internet, mas também da falta de tratamentos eficientes e de informação disponíveis às vítimas. Portanto, cabe ao SUS (Sistema Único de Saúde) democratizar o acesso à tratamentos para pessoas com doenças psicológicas, disponibilizando atendimentos com psicólogos e psiquiatras, a fim de impedir que esses casos resultem em morte, como ocorrido na série "Thirteen reasons why". Assim, será possível construir uma sociedade mais saudável que a de Guy Debord.
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Carollina Luzzi
Cascavel - PR