Redação #469503
No mundo atual globalizado, em que o trabalho árduo foi se tornando parte da vida da maioria da população, surge, cada vez mais, a necessidade de proporcionar às pessoas tempo livre, uma vez que é essencial para o bem estar e a saúde de um cidadão. Contudo, no Brasil, apesar de existirem folgas e férias ao trabalhador e este possua momentos de descanso, o lazer ainda é restrito somente a uma parcela da sociedade. Assim, surge a problemática da universalização do acesso ao lazer no país, na qual é causada tanto pela má distribuição dos locais em questão, quanto pelos altos preços de acesso aos mesmos.
Primeiramente, mesmo com a globalização ter proporcionado uma expansão de indústrias culturais e econômicas, como cinema, museus, entre outros, elas ainda são aproveitadas somente por parte da população do país. Na medida em que esses centros, que possibilitam o lazer, estão concentrados em regiões mais populosas e com mais renda, locais como as periferias das cidades e estados mais distantes das capitais não possuem-nos. De acordo com Tom Avendanc, em São Paulo, dos 90 distritos, 60 não há museus e 40 não há cinemas, o que corrobora, dessa forma, para o ideal de que grande parte das formas de lazer estão restritas a uma minoria.
Além disso, em segundo plano, o acesso ao lazer não é democrático no país, pois se mantém elitizado. Consoante ao salário mínimo de um brasileiro (RS1.000) e aos preços altos de centros de divertimento, como cinema, teatro, shows, viagens, entre outros, a grande parcela de pessoas de renda baixa principalmente, é impossibilitada de usufruir essas possibilidades. Na sociologia, isso pode ser relacionado com a Teoria da Invisibilidade Social, uma vez que esta se baseia em uma exclusão por um grupo na sociedade, seja por questão no âmbito social, econômico, étnico ou até estético. Por isso, parte da população de classes mais humildes se encontra invisível ao acesso a esses tipos de lazer.
Dessa maneira, tendo em vista os desafios para se universalizar o lazer no Brasil, nos quais são baseados na restrição de locais e classes para seu acesso, cabe ao Estado fornecer soluções. Portanto, o Ministério da Economia, atrelado ao da Cidadania, como provedores do bem estar e das necessidades da população, devem diminuir as taxas das tarifas de cinemas e teatros e promover, por meio de investimento, a construção destes em regiões periféricas, a fim de que a utilização desses principais locais de lazer sejam possibilitados a todos.
Primeiramente, mesmo com a globalização ter proporcionado uma expansão de indústrias culturais e econômicas, como cinema, museus, entre outros, elas ainda são aproveitadas somente por parte da população do país. Na medida em que esses centros, que possibilitam o lazer, estão concentrados em regiões mais populosas e com mais renda, locais como as periferias das cidades e estados mais distantes das capitais não possuem-nos. De acordo com Tom Avendanc, em São Paulo, dos 90 distritos, 60 não há museus e 40 não há cinemas, o que corrobora, dessa forma, para o ideal de que grande parte das formas de lazer estão restritas a uma minoria.
Além disso, em segundo plano, o acesso ao lazer não é democrático no país, pois se mantém elitizado. Consoante ao salário mínimo de um brasileiro (RS1.000) e aos preços altos de centros de divertimento, como cinema, teatro, shows, viagens, entre outros, a grande parcela de pessoas de renda baixa principalmente, é impossibilitada de usufruir essas possibilidades. Na sociologia, isso pode ser relacionado com a Teoria da Invisibilidade Social, uma vez que esta se baseia em uma exclusão por um grupo na sociedade, seja por questão no âmbito social, econômico, étnico ou até estético. Por isso, parte da população de classes mais humildes se encontra invisível ao acesso a esses tipos de lazer.
Dessa maneira, tendo em vista os desafios para se universalizar o lazer no Brasil, nos quais são baseados na restrição de locais e classes para seu acesso, cabe ao Estado fornecer soluções. Portanto, o Ministério da Economia, atrelado ao da Cidadania, como provedores do bem estar e das necessidades da população, devem diminuir as taxas das tarifas de cinemas e teatros e promover, por meio de investimento, a construção destes em regiões periféricas, a fim de que a utilização desses principais locais de lazer sejam possibilitados a todos.
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Marcela Tanaka
São José dos Campos - SP