Redação #469353
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 21/01/2021
Previsão: 21/01/2021
Na obra "Capitães da Areia", de Jorge Amado, um dos integrantes do
grupo de meninos abandonados, João José, apelidado carinhosamente de
Professor pelos amigos, é um personagem que faz jus ao apelido: encantado
pelas histórias que lê nos livros furtados, instiga a curiosidade e imaginação dos
companheiros de bando, transmitindo a eles, o conhecimento que adquire
através da leitura.
Apesar da visão romanceada do escritor baiano, Professor é o retrato de
inúmeros brasileiros que, mesmo diante da precariedade do ensino regular e
elitização da leitura, possuem a sede pelo conhecimento. Enquanto o valor dos
livros aumenta, bibliotecas são fechadas continuamente, impossibilitando que as
parcelas menos favorecidas da população tenham acesso à cultura. Com isso,
o Brasil perde um número significativo de leitores que, impossibilitados de
comprar edições com valores exorbitantes, deixam de lado o prazer pelos livros.
No entanto, os desafios acerca da democratização do acesso à leitura,
estendem-se para mais além: a falta do hábito de ler compromete desde a
maneira de expressar-se do indivíduo, até a formação do senso crítico. Grande
parcela da população brasileira, não possui conhecimento a respeito dos seus
direitos, deveres e participação na sociedade. Com isso, a relação entre Estado
e povo torna-se perigosa, uma vez que, os grandes governos totalitários do
mundo possuem como principais características, a repressão e desestímulo de
tais práticas.
Diante dos argumentos apresentados, para que os problemas da
formação de leitores no Brasil sejam solucionados, o Ministério da Educação,
juntamente com a Secretaria Especial da Cultura, deve ampliar o número de
bibliotecas públicas em todo o território nacional, a fim de proporcionar o acesso
à leitura e acabar com a ideia elitizada da prática, mostrando à população sua
importância. Dessa maneira, o país dará o primeiro passo para que a problemática permaneça no passado.
grupo de meninos abandonados, João José, apelidado carinhosamente de
Professor pelos amigos, é um personagem que faz jus ao apelido: encantado
pelas histórias que lê nos livros furtados, instiga a curiosidade e imaginação dos
companheiros de bando, transmitindo a eles, o conhecimento que adquire
através da leitura.
Apesar da visão romanceada do escritor baiano, Professor é o retrato de
inúmeros brasileiros que, mesmo diante da precariedade do ensino regular e
elitização da leitura, possuem a sede pelo conhecimento. Enquanto o valor dos
livros aumenta, bibliotecas são fechadas continuamente, impossibilitando que as
parcelas menos favorecidas da população tenham acesso à cultura. Com isso,
o Brasil perde um número significativo de leitores que, impossibilitados de
comprar edições com valores exorbitantes, deixam de lado o prazer pelos livros.
No entanto, os desafios acerca da democratização do acesso à leitura,
estendem-se para mais além: a falta do hábito de ler compromete desde a
maneira de expressar-se do indivíduo, até a formação do senso crítico. Grande
parcela da população brasileira, não possui conhecimento a respeito dos seus
direitos, deveres e participação na sociedade. Com isso, a relação entre Estado
e povo torna-se perigosa, uma vez que, os grandes governos totalitários do
mundo possuem como principais características, a repressão e desestímulo de
tais práticas.
Diante dos argumentos apresentados, para que os problemas da
formação de leitores no Brasil sejam solucionados, o Ministério da Educação,
juntamente com a Secretaria Especial da Cultura, deve ampliar o número de
bibliotecas públicas em todo o território nacional, a fim de proporcionar o acesso
à leitura e acabar com a ideia elitizada da prática, mostrando à população sua
importância. Dessa maneira, o país dará o primeiro passo para que a problemática permaneça no passado.
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Letícia Lima de Souza
Manaus - AM