Redação #469269
O último episódio da série televisista "Black Mirror", retrata uma realidade em que internautas, usuários da rede social twitter, realizam a seguinte postagem: " #death to" (morte para), seguida do nome de alguém que não gostam, assim, a pessoa mais votada era executada por um assassino, o qual acompanhava as hashtags publicadas. Fora da ficcção, a cultura do cancelamento virtual na sociedade atual também tem surtido efeitos negativos, promovendo tanto o dsicurso de ódio, quanto a difamação de indivíduos no ambiente online.
Em primeira análise, é preciso destacar que a prática do cancelamento propicia o discurso de ódio nas redes sociais. Segundo o filósofo Sartre, a violência, de qualquer forma que esta se apresente, demonstra sempre uma derrota. Sob essa lógica, pode-se argumentar que a difusão de comentários agressivos e acusadores, nas redes sociais, cria um local inóspito e não pacífico. Dessa forma, prejudicando o estado mental dos cancelados, os quais, muitas vezes, sofrem discriminação, e se sentem marginalizados nas mídias sociais.
Em segundo plano, outro efeito desse cenário é a difamação que os indivíduos linchados virtualmente sofrem. A Connstituição Federal, afirma que alguém que causar dano a outro indivíduo, ainda que exclusivavente moral, comete ato ilícito, e aquele que sofre o dano está sujeito à indenização. No entanto, é notório que no ambiente online esse conceito não é aplicado, já que os usuários, frequentemente e sem preocupação, realizam postagens que ferem a moral de outros. Nesse contexto, a impunidade predomina, já que, muitas vezes, pelo fato de se tratar de um ambiente online, os usuários acreditam ser "uma terra sem lei", ou seja, um contexto onde podem ferir moralmente a todos sem sofrer as consequências acarretadas em uma situação não virtual.
Portanto, providências que intervenham essa situação lamentavel se fazem necessárias. Logo, o Ministério da Educação (MEC), em parceria com a mídia, deve promover palestras nas instituições de ensino, e programas informativos nas redes de comunicação por meio da participação de vítimas de cancelamento e advogados, tais palestras e programas devem informar os perigos, sociais e jurídicos, das práticas de ódio nas redes sociais, mostrando possíveis consequênciais psicológicas e legais da questão em pauta. Isso deve ocorrer, tanto para conscientizar a população sobre essas situações, quanto para prevenir o discurso de ódio nas redes, assim, o cenário retratado em Black Mirror estará distante do atual vivido.
Em primeira análise, é preciso destacar que a prática do cancelamento propicia o discurso de ódio nas redes sociais. Segundo o filósofo Sartre, a violência, de qualquer forma que esta se apresente, demonstra sempre uma derrota. Sob essa lógica, pode-se argumentar que a difusão de comentários agressivos e acusadores, nas redes sociais, cria um local inóspito e não pacífico. Dessa forma, prejudicando o estado mental dos cancelados, os quais, muitas vezes, sofrem discriminação, e se sentem marginalizados nas mídias sociais.
Em segundo plano, outro efeito desse cenário é a difamação que os indivíduos linchados virtualmente sofrem. A Connstituição Federal, afirma que alguém que causar dano a outro indivíduo, ainda que exclusivavente moral, comete ato ilícito, e aquele que sofre o dano está sujeito à indenização. No entanto, é notório que no ambiente online esse conceito não é aplicado, já que os usuários, frequentemente e sem preocupação, realizam postagens que ferem a moral de outros. Nesse contexto, a impunidade predomina, já que, muitas vezes, pelo fato de se tratar de um ambiente online, os usuários acreditam ser "uma terra sem lei", ou seja, um contexto onde podem ferir moralmente a todos sem sofrer as consequências acarretadas em uma situação não virtual.
Portanto, providências que intervenham essa situação lamentavel se fazem necessárias. Logo, o Ministério da Educação (MEC), em parceria com a mídia, deve promover palestras nas instituições de ensino, e programas informativos nas redes de comunicação por meio da participação de vítimas de cancelamento e advogados, tais palestras e programas devem informar os perigos, sociais e jurídicos, das práticas de ódio nas redes sociais, mostrando possíveis consequênciais psicológicas e legais da questão em pauta. Isso deve ocorrer, tanto para conscientizar a população sobre essas situações, quanto para prevenir o discurso de ódio nas redes, assim, o cenário retratado em Black Mirror estará distante do atual vivido.
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Isabel Windmoller
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