Redação #469181
O "cancelamento" tem seu início marcado mundialmente com o movimento on-line #MeToo, em 2017, que tinha o intuito de mulheres vítimas de abusos sexuais testemunharem nas redes sociais tais crimes. No entanto, a campanha trouxe a ideia de cancelar, que foi crescendo, de certa forma, e no cotidiano seu significado trás o julgamento do próximo nas mídias. No entanto, as críticas feitas são, em grande parte, sem saber todos os lados da história, ou seja, tirando uma conclusão precipitada, o que acaba trazendo problemas que podem afetar o psicológico da pessoa que foi ataca virtualmente.
Em primeiro lugar, é importante destacar que a maioria dos indivíduos que cancelam outros em redes sociais acabam julgando vendo um tuíte sobre ou ouvindo de alguém o que aconteceu, o que significa que a vítima não teve seu lugar de fala. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, o indivíduo só deverá agir na conforme o contexto em que está enquadrado. Assim, fica claro que é preciso ver todos os pontos de vista antes de "cancelar" alguém.
Consequentemente, as críticas pode causar a quem está sofrendo das mesmas, problemas psicológicos, que, eventualmente, podem acabar se tornando algo grave, como a depressão. Em 2019, a blogueira Alinne Araújo recebeu diversos comentários maldosos após casar-se consigo mesmo - seu noivo havia desistido de se casar um dia antes da cerimônia e Alinne seguiu com o casamento -, e, um dia depois do atamento, a mesma cometeu suicídio. Paralelamente, é possível ver casos de influencers, streamers e usuários casuais que também receberam comentários negativos e acabaram sucumbindo para esse caminho. Logo, vê-se a cultura do cancelamento como algo negativo que pode levar pessoas desde doenças mentais até seu autocídio.
Portanto, é preciso que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para limitar a cultura do cancelamento nas redes sociais, urge que o Ministério da Educação crie programas para as instituições educacionais que darão palestras associadas a esse cancelamento. Além disso, temas como as consequências desse cancelamento, como os problemas psicológicos que esses comentários podem causar, também devem ser aplicados. Somente assim, será possível diminuir a chance de "haters" - termo inglês que classifica pessoas que postam comentários de ódio na internet - cancelarem pessoas que nem sempre estarão erradas.
Em primeiro lugar, é importante destacar que a maioria dos indivíduos que cancelam outros em redes sociais acabam julgando vendo um tuíte sobre ou ouvindo de alguém o que aconteceu, o que significa que a vítima não teve seu lugar de fala. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, o indivíduo só deverá agir na conforme o contexto em que está enquadrado. Assim, fica claro que é preciso ver todos os pontos de vista antes de "cancelar" alguém.
Consequentemente, as críticas pode causar a quem está sofrendo das mesmas, problemas psicológicos, que, eventualmente, podem acabar se tornando algo grave, como a depressão. Em 2019, a blogueira Alinne Araújo recebeu diversos comentários maldosos após casar-se consigo mesmo - seu noivo havia desistido de se casar um dia antes da cerimônia e Alinne seguiu com o casamento -, e, um dia depois do atamento, a mesma cometeu suicídio. Paralelamente, é possível ver casos de influencers, streamers e usuários casuais que também receberam comentários negativos e acabaram sucumbindo para esse caminho. Logo, vê-se a cultura do cancelamento como algo negativo que pode levar pessoas desde doenças mentais até seu autocídio.
Portanto, é preciso que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para limitar a cultura do cancelamento nas redes sociais, urge que o Ministério da Educação crie programas para as instituições educacionais que darão palestras associadas a esse cancelamento. Além disso, temas como as consequências desse cancelamento, como os problemas psicológicos que esses comentários podem causar, também devem ser aplicados. Somente assim, será possível diminuir a chance de "haters" - termo inglês que classifica pessoas que postam comentários de ódio na internet - cancelarem pessoas que nem sempre estarão erradas.
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Rebeca Medina
Palotina - PR