Redação #469055
Título: Democracia racial - utopia ou realidade?
30/12/2020
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 13/01/2021
Previsão: 13/01/2021
A obra "Quarto de despejo, diário de uma favelada", da renomada escritora brasileira negra, Carolina Maria de Jesus, retrata as condições desumanas em que vivia na favela, além de abordar questões como o racismo e a desigualdade. Sob esse viés, hodiernamente, é preciso salientar que, em pleno século XXI, o Brasil sofre com a falta de democracia racial, visto que tanto a hierarquização racial quanto as insuficiências governamentais colaboram para a permanência da problemática. Diante disso, são necessárias medidas paliativas para resolver o imbróglio.
Nesse contexto, vale mencionar que durante a colonização das Américas - período de extrema violência e exploração- os europeus influenciaram no extermínio da maior parte da cultura local, tanto indígena quanto africana, visto que esses, ao invadirem o território brasileiro, impuseram sua cultura e costumes, aniquilando a identidade de quem já estava no território e dos que foram trazidos. Sob essa análise, é notório que o caráter histórico influênciou diretamente na hierarquização racial no cenário atual, dado que a imposição da cultura branca oprimiu as demais culturas, principalmente a africana, o que é lamentável, pois essa opressão prejudicou a inserção dos negros na sociedade, o que gerou uma forte desigualdade social e racial.
Nesse sentido, ainda convém ressaltar que apesar de o racismo ter sido definido como crime em 1988, ainda é perceptível que a população afrodescendente é descriminada diariamente, isso se deve às insuficiências estatais, pois a lei não é cumprida com eficiência. Desse modo, é indubitável o papel do Estado em cumprir com os direitos previstos na Constituição Federal, porém, infelizmente, a realidade brasileira destoa da lei, uma vez que a falta de investimentos em projetos de inclusão racial e o descaso social impedem que a democracia racial seja alcançada.
Portanto, o governo - agente responsável pelo bem-estar da sociedade - deve promover, por meio das instituições de ensino, políticas de valorização histórica das culturas que foram oprimidas durante a colonização, afim de romper com a visão distorcida e preconceituosa que foi enraizada ao longo dos séculos. Dessa forma, a democracia racial estará mais perto de ser concretizada.
Nesse contexto, vale mencionar que durante a colonização das Américas - período de extrema violência e exploração- os europeus influenciaram no extermínio da maior parte da cultura local, tanto indígena quanto africana, visto que esses, ao invadirem o território brasileiro, impuseram sua cultura e costumes, aniquilando a identidade de quem já estava no território e dos que foram trazidos. Sob essa análise, é notório que o caráter histórico influênciou diretamente na hierarquização racial no cenário atual, dado que a imposição da cultura branca oprimiu as demais culturas, principalmente a africana, o que é lamentável, pois essa opressão prejudicou a inserção dos negros na sociedade, o que gerou uma forte desigualdade social e racial.
Nesse sentido, ainda convém ressaltar que apesar de o racismo ter sido definido como crime em 1988, ainda é perceptível que a população afrodescendente é descriminada diariamente, isso se deve às insuficiências estatais, pois a lei não é cumprida com eficiência. Desse modo, é indubitável o papel do Estado em cumprir com os direitos previstos na Constituição Federal, porém, infelizmente, a realidade brasileira destoa da lei, uma vez que a falta de investimentos em projetos de inclusão racial e o descaso social impedem que a democracia racial seja alcançada.
Portanto, o governo - agente responsável pelo bem-estar da sociedade - deve promover, por meio das instituições de ensino, políticas de valorização histórica das culturas que foram oprimidas durante a colonização, afim de romper com a visão distorcida e preconceituosa que foi enraizada ao longo dos séculos. Dessa forma, a democracia racial estará mais perto de ser concretizada.
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Andressa Wingert
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