Redação #468868
Mesmo sendo garantidas pela Carta Magna, as atividades de lazer ainda estão longe de serem acessiveis a todos os cidadãos brasileiros. Tal situação acaba sendo potencializada pelos elevados índices de desigualdade social, e regional, os quais acabam por prejudicar a democratização de tais bens aos menos favorecidos.
Após anos de redução do número de pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade social, a concentração de renda voltou a se intensificar a partir de 2017, o que, somado à escalada no número total de desempregados, acabou por dificultar, ainda mais, o acesso dos mais necessitados a atividades de lazer. As políticas públicas abjetas destinadas a essa parcela da população, assim como as recentes propostas de contenção de gastos, acabam por desencadear um considerável enfraquecimento de ações que visem a promoção de um estado de bem estar social.
Outro agravante se assenta no rápido crescimento da especulação imobiliária - levando à ocupação de zonas tidas como privilegiadas e expulsando os mais pobres para locais mais afastados. As discrepâncias regionais, especialmente entre Centro-Sul e Norte-Nordeste, também configuram um problema a ser enfrentado, dada a quase inexistência de atividades culturais e de lazer fora das regiões metropolitanas de muitas capitais. Essa problemática acaba sendo ainda mais agravada pela estagnação da renda per capita média do proletariado, a qual tem se mantido entre R$2000 e R$2400 nos últimos 7 anos - segundo o IBGE.
Em suma, com o fito de combater a segregação espacial das atividades de lazer, são necessárias medidas de estímulo econômico-empregaticio, pelo Ministério da Economia, tal como de incentivo a atividades culturais e de entretenimento em localidades periféricas ou afastadas, pelo MEC. Outrossim, a promoção de obras públicas, visando a construção e a delimitação de àreas de lazer em regiões menos privilegiadas, auxiliaria na criação de novos postos de trabalho e no combate a essas disparidades.
Após anos de redução do número de pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade social, a concentração de renda voltou a se intensificar a partir de 2017, o que, somado à escalada no número total de desempregados, acabou por dificultar, ainda mais, o acesso dos mais necessitados a atividades de lazer. As políticas públicas abjetas destinadas a essa parcela da população, assim como as recentes propostas de contenção de gastos, acabam por desencadear um considerável enfraquecimento de ações que visem a promoção de um estado de bem estar social.
Outro agravante se assenta no rápido crescimento da especulação imobiliária - levando à ocupação de zonas tidas como privilegiadas e expulsando os mais pobres para locais mais afastados. As discrepâncias regionais, especialmente entre Centro-Sul e Norte-Nordeste, também configuram um problema a ser enfrentado, dada a quase inexistência de atividades culturais e de lazer fora das regiões metropolitanas de muitas capitais. Essa problemática acaba sendo ainda mais agravada pela estagnação da renda per capita média do proletariado, a qual tem se mantido entre R$2000 e R$2400 nos últimos 7 anos - segundo o IBGE.
Em suma, com o fito de combater a segregação espacial das atividades de lazer, são necessárias medidas de estímulo econômico-empregaticio, pelo Ministério da Economia, tal como de incentivo a atividades culturais e de entretenimento em localidades periféricas ou afastadas, pelo MEC. Outrossim, a promoção de obras públicas, visando a construção e a delimitação de àreas de lazer em regiões menos privilegiadas, auxiliaria na criação de novos postos de trabalho e no combate a essas disparidades.
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Emanuel Victor da Silva
Jundiai - SP