Redação #467738
Tempo correção: 10 dias úteis
Previsão: 28/12/2020
Previsão: 28/12/2020
Na obra "Utopia",de 1516,o filósofo Thomas Morus propõe uma sociedade ideal e perfeita. Nela, pontua-se a ausência de conflitos e adversidades, o que vem, desde então, inspirando as civilizações ocidentais. Contudo,as implicações causadas pela falta da implementação da educação sexual no Brasil afasta o país desse lugar utópico. Nesse prisma,faz-se necessário analisar tal problemática, a fim de atenua-la.
Em primeira análise, é correto afirmar que a privação da educação sexual ainda é latente no Brasil hodierno. Nesse contexto, não obstante os direitos a educação e a saúde serem assegurados pelo quinto artigo da "Constituição Cidadã",promulgada em 1988, no governo Sarney, muitos adolescentes passam pela fase da puberdade sem as informações necessárias para se protegerem adequadamente,o que pode causar prejuízos para a própria saúde do indivíduo,como a ocorrência da gravidez indesejada ou até mesmo contrair ist's (infecções sexualmente transmissíveis). Esse fato deve-se,sobretudo, ao pensamento conservador de grande parte da população brasileira, que por sua vez, associa esse aprendizado como algo inadequado, classificando como um exercício inapropriado para a idade das crianças e adolescentes. Nesse cenário,pesquisas divulgadas pela plataforma digital g1, mostram que, 60% da totalidade de bebês nascidos em um ano são de meninas entre 15 e 19 anos, além do nivel de ists ter aumentado em 20% nos ultimos 10 anos. Tal contexto demonstra ,por conseguinte,um quadro social caótico, que precisa ser combatido para a efetivação dos direitos constitucionais.
Em segunda análise,é válido ressaltar que na obra "Eichmann de Jerusalém", a filósofa Hannah Arendt desenvolve as "banalidades do mal", termo que aponta a passividade das pessoas frente aos impasses que assolam a sociedade. De maneira análoga, observa-se que muitos indivíduos mostram se omissos no que tange a implementação da educação sexual,dado que, o assunto ainda é considerado um tabu na conjuntura atual e ainda não é visto como um aspecto necessário na sociedade. Aprender sobre os mecanismos do corpo humano e suas aplicações no cotidiano das pessoas não deveria ser ponderado como uma restrição, e sim uma primordialidade visando o bem estar de todos. Dessa forma, nota- se que essa problemática configura uma esfera de desafios complexos,na qual urge mitigação.
Evidencia-se,portanto, que a não efetivação da educação sexual nas escolas precisa ser combatida. É imprescindível,nesse sentido, que a Mídia- com seu alto poder de persuasão, veicule projetos e campanhas nos principais meios comunicativos,como televisão e redes sociais, a respeito da importância da educação sexual nas escolas,por intermédio de entrevistas com profissionais,dados estatísticos e palestras educativas a fim de que o assunto deixe de ser um tabu na sociedade, e a implementação do ensino ocorra de maneira prática e efetiva no território nacional. Assim, o Brasil se aproximará da sociedade proposta por Morus.
Em primeira análise, é correto afirmar que a privação da educação sexual ainda é latente no Brasil hodierno. Nesse contexto, não obstante os direitos a educação e a saúde serem assegurados pelo quinto artigo da "Constituição Cidadã",promulgada em 1988, no governo Sarney, muitos adolescentes passam pela fase da puberdade sem as informações necessárias para se protegerem adequadamente,o que pode causar prejuízos para a própria saúde do indivíduo,como a ocorrência da gravidez indesejada ou até mesmo contrair ist's (infecções sexualmente transmissíveis). Esse fato deve-se,sobretudo, ao pensamento conservador de grande parte da população brasileira, que por sua vez, associa esse aprendizado como algo inadequado, classificando como um exercício inapropriado para a idade das crianças e adolescentes. Nesse cenário,pesquisas divulgadas pela plataforma digital g1, mostram que, 60% da totalidade de bebês nascidos em um ano são de meninas entre 15 e 19 anos, além do nivel de ists ter aumentado em 20% nos ultimos 10 anos. Tal contexto demonstra ,por conseguinte,um quadro social caótico, que precisa ser combatido para a efetivação dos direitos constitucionais.
Em segunda análise,é válido ressaltar que na obra "Eichmann de Jerusalém", a filósofa Hannah Arendt desenvolve as "banalidades do mal", termo que aponta a passividade das pessoas frente aos impasses que assolam a sociedade. De maneira análoga, observa-se que muitos indivíduos mostram se omissos no que tange a implementação da educação sexual,dado que, o assunto ainda é considerado um tabu na conjuntura atual e ainda não é visto como um aspecto necessário na sociedade. Aprender sobre os mecanismos do corpo humano e suas aplicações no cotidiano das pessoas não deveria ser ponderado como uma restrição, e sim uma primordialidade visando o bem estar de todos. Dessa forma, nota- se que essa problemática configura uma esfera de desafios complexos,na qual urge mitigação.
Evidencia-se,portanto, que a não efetivação da educação sexual nas escolas precisa ser combatida. É imprescindível,nesse sentido, que a Mídia- com seu alto poder de persuasão, veicule projetos e campanhas nos principais meios comunicativos,como televisão e redes sociais, a respeito da importância da educação sexual nas escolas,por intermédio de entrevistas com profissionais,dados estatísticos e palestras educativas a fim de que o assunto deixe de ser um tabu na sociedade, e a implementação do ensino ocorra de maneira prática e efetiva no território nacional. Assim, o Brasil se aproximará da sociedade proposta por Morus.
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Julia Assis
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